Eu sou muitos: a desmultiplicação do eu na arte contemporânea
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/5782 |
Resumo: | Trabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Comunicação e Artes |
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Eu sou muitos: a desmultiplicação do eu na arte contemporâneaArte contemporâneaEuDesmultiplicaçãoAnimaçãoEntranhamentoEstranhamentoImersãoTrabalho de Projecto apresentado para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Comunicação e ArtesO trabalho de projecto "eu sou muitos: a desmultiplicação do eu na arte contemporânea" resulta de uma inquietação: a de procurar entender a desmultiplicação do eu em que a arte contemporânea tanto parece insistir. Se a arte regressa ao corpo (ao eu), não o faz para o assumir como dado, determinado, autónomo ou fechado. Regressa-se ao corpo para encenar a destruição de todos os véus que o envolviam e para o denunciar enquanto poroso, atravessado, ligado, maleável, plástico, indeterminado e aberto. As práticas e estratégias artísticas contemporâneas têm trabalhado contra qualquer explicação (e redução) do eu e parecem insistir no seu carácter desmultiplicado. A desmultiplicação para que se aponta não é apenas a desmultiplicação sucessiva - os vários eus sucedendo-se no tempo -, mas, sobretudo, a desmultiplicação simultânea - o eu estilhaçado numa série de planos concorrentes, à maneira cubista. O eu é muitos - "eu sou muitos" -, porque vai sendo muitos, sucessivamente assim, porque já é muitos, simultaneamente, e porque, acima de tudo, é todas as suas possibilidades (ainda que virtualmente). Se se regressa ao corpo, é para se assumir a sua carga desejante, afectiva, que permitem que eu possa ser tudo. O eu anima, o eu é animado, e desta dupla animação resultam processos de entranhamento e de estranhamento (ou de incorporação e desincorporação), em permanente devir (o eu animando, uma e outra vez, os entranhamentos e estranhamentos a que se presta).Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de LisboaMiranda, José A. Bragança deTorres, RuiRUNGraça, Sara2011-06-15T11:41:35Z2010-062010-06-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/5782porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:36:37Zoai:run.unl.pt:10362/5782Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:16:32.767915Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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