Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000100003 |
Resumo: | Neste artigo discute-se a implementação de um dispositivo da Constituição Brasileira de 1988 para reparar a situação de injustiça histórica vivida pelas comunidades quilombolas de Salvaterra, Ilha de Marajó, enquanto oportunidade de uma mobilização de caráter identitário para reivindicar o reconhecimento de direitos sociais. Como o poder local não se compromete com essa implementação, mas ao mesmo tempo é interpelado quanto a tomar medidas concretas no território, resultam então tensões e conflitos manifestos nas esferas política e religiosa. As estratégias dos Quilombolas face às autoridades locais, religiosas e políticas, visando reconhecimento diferenciado, contribuem para uma politização dos desafios locais, embora o dispositivo constitucional acionado não ofereça meios para que a mobilização ponha em causa um sistema de dominação tradicional no qual se assenta o poder local. |
id |
RCAP_b59f38ecbc7c4747a27a912b7e1bb709 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S2182-74352018000100003 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasilcomunidades quilombolasidentidademobilizaçãopolitizaçãosociologia dos conflitosterritorialidadeNeste artigo discute-se a implementação de um dispositivo da Constituição Brasileira de 1988 para reparar a situação de injustiça histórica vivida pelas comunidades quilombolas de Salvaterra, Ilha de Marajó, enquanto oportunidade de uma mobilização de caráter identitário para reivindicar o reconhecimento de direitos sociais. Como o poder local não se compromete com essa implementação, mas ao mesmo tempo é interpelado quanto a tomar medidas concretas no território, resultam então tensões e conflitos manifestos nas esferas política e religiosa. As estratégias dos Quilombolas face às autoridades locais, religiosas e políticas, visando reconhecimento diferenciado, contribuem para uma politização dos desafios locais, embora o dispositivo constitucional acionado não ofereça meios para que a mobilização ponha em causa um sistema de dominação tradicional no qual se assenta o poder local.Centro de Estudos Sociais2018-05-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000100003Revista Crítica de Ciências Sociais n.115 2018reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000100003Teisserenc,PierreTeisserenc,Maria José da Silva Aquinoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:28:35Zoai:scielo:S2182-74352018000100003Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:32:49.858001Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil |
title |
Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil |
spellingShingle |
Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil Teisserenc,Pierre comunidades quilombolas identidade mobilização politização sociologia dos conflitos territorialidade |
title_short |
Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil |
title_full |
Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil |
title_fullStr |
Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil |
title_full_unstemmed |
Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil |
title_sort |
Mobilização, conflitos e reconhecimento do território: comunidades quilombolas na Ilha do Marajó, Brasil |
author |
Teisserenc,Pierre |
author_facet |
Teisserenc,Pierre Teisserenc,Maria José da Silva Aquino |
author_role |
author |
author2 |
Teisserenc,Maria José da Silva Aquino |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Teisserenc,Pierre Teisserenc,Maria José da Silva Aquino |
dc.subject.por.fl_str_mv |
comunidades quilombolas identidade mobilização politização sociologia dos conflitos territorialidade |
topic |
comunidades quilombolas identidade mobilização politização sociologia dos conflitos territorialidade |
description |
Neste artigo discute-se a implementação de um dispositivo da Constituição Brasileira de 1988 para reparar a situação de injustiça histórica vivida pelas comunidades quilombolas de Salvaterra, Ilha de Marajó, enquanto oportunidade de uma mobilização de caráter identitário para reivindicar o reconhecimento de direitos sociais. Como o poder local não se compromete com essa implementação, mas ao mesmo tempo é interpelado quanto a tomar medidas concretas no território, resultam então tensões e conflitos manifestos nas esferas política e religiosa. As estratégias dos Quilombolas face às autoridades locais, religiosas e políticas, visando reconhecimento diferenciado, contribuem para uma politização dos desafios locais, embora o dispositivo constitucional acionado não ofereça meios para que a mobilização ponha em causa um sistema de dominação tradicional no qual se assenta o poder local. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-05-01 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000100003 |
url |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000100003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352018000100003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Sociais |
publisher.none.fl_str_mv |
Centro de Estudos Sociais |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Crítica de Ciências Sociais n.115 2018 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137388836945920 |