As representações pluriseculares de uma vivência de quatidiano. A Lisboa do passado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Veiga, Teresa Rodrigues dos Santos
Data de Publicação: 1997
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/8235
Resumo: Falar de vida quotidiana é sempre difícil, por se tratar de um tema multifacetado e imbuido de certa subjectividade, em termos de fontes e metodologias possíveis. Estas dificuldades veem-se acrescidas no caso de Lisboa, por ser impossível reconhecer e abordar as inúmeras facetas e perspectivas de que se revestiu no passado a vivência diária na capital do Reino e do Império. Assim, as páginas que se seguem pertendem apenas mostrar uma forma diferente de ver alguns aspectos desse quotidiano. Ou melhor, ver Lisboa por dentro e reconhecer quais as vantagens e dificuldades com que se defrontavam os seus residentes de outrora. Poderíamos falar de uma história ao contrário, já que deseja verificar o que não mudou na cidade e quais os problemas vividos pela população aí residente no seu dia a dia . Muitos deles, conforme teremos oportunidade de constatar , eram iguais aos de hoje, embora já há quinhentos anos fossem criticados e até polémicos. Veremos que já no século XVI as rendas eram caras e era difícil arranjar casa, que o mau estado e a sujidade das ruas eram constantemente referidas, que existiam problemas de circulação e verdadeiros engarrafamentos, que os constantes assaltos tornavam perigoso sair à noite ou passar por certas ruas e que a polícia pouco fazia para evitar a insegurança e a violência na cidade.
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