Melhorar o desempenho energético de um edifício de serviços (MDEES)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Ricardo José da Fonseca
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/3087
Resumo: Verifica-se que a crescente preocupação com os elevados consumos da energia por parte dos edifícios de serviços tem levado à adoção de medidas que contribuem para melhorar o desempenho energético, bem como as condições de conforto dos edifícios. Neste âmbito, a diretiva 2010/31/EU relativa ao Desempenho Energético dos Edifícios “EPBD”, transposta da diretiva de 2002/91/CE, tem vindo ao longo dos anos a estabelecer e a promover medidas a adotar por cada estado membro pertencente à União Europeia, pelo que, no caso Português, traduziu-se na transposição destas diretivas para os regulamentos SCE (Sistema Certificação Energética dos Edifícios), RSECE (Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios) e RCCTE (Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios), bem como o REH (Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação) e o RECS (Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços) atualmente em vigor. Assim, a execução deste estudo permitiu fazer uma abordagem do comportamento térmico de um edifício de serviços e permitiu analisar os parâmetros de conforto térmico de acordo com as recomendações da norma ISO 7730:2005, assim como permitiu verificar as poupanças energéticas que podiam advir da otimização das variáveis ambientais (setpoints), recorrendo-se para tal a um programa informático de simulação dinâmica, o ESP-r (Environment System Performance – Research). Desta forma, com o modelo de simulação implementado no ESP-r, foi possível analisar os diversos resultados obtidos através de simulações anuais em termos de temperatura, necessidades de aquecimento e arrefecimento, bem como em termos dos índices de conforto térmico de cada zona, tendo para isso sido executadas várias simulações com diferentes setpoints de temperatura para os períodos de ocupação, desocupação e standby com o intuito de chegar à melhor solução a aplicar em cada zona. Estes setpoints foram posteriormente incluídos no Sistema de Gestão Técnica Centralizada existente no edifício, por forma a otimizar soluções energéticas.
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