Sentidos da instrução dos ameríndios em língua portuguesa (séculos XVI a XVIII)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/33213 |
Resumo: | O presente artigo tem por objectivo reflectir as finalidades da educação implementada em meio ameríndio, em especial no que concerne a introdução do idioma português entre estes falantes não nativos. Discutiremos as políticas levadas a cabo pela Coroa nos séculos XVI a XVIII, tomando não apenas a educação em si, mas perspectivando a educação como estratégia com vista a uma solução sociolinguística e cultural para a Babel brasileira. Por outro lado, impõe-se, igualmente, a consideração dos esforços da actividade missionária, suas perspectivas e sentidos da inclusão através da instrução catequética e linguística, mas também os principais obstáculos com que, não raro, se deparou até a implementação do Diretório dos Índios nas suas várias versões. Neste sentido, centrar-nos-emos nas comunidades ameríndias, pela sua diversidade, temporalidade e espacialidade, desde os primeiros contactos missionários à intervenção das reformas de Sebastião de Carvalho e Melo. Contexto, agentes, processos e recursos constituem, como tal, peças fundamentais para uma compreensão global das causas e consequências que orquestraram a educação durante o período do Brasil colonial. |
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