Piscinas biológicas e serviços ecossistémicos: que relação?
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34624/captar.v5i2.13143 |
Resumo: | Os ecossistemas oferecem à humanidade uma vasta gama de benefícios denominados serviços ecossistémicos, englobando a purificação da água e estímulos estéticos e espirituais. Estes serviços estão em larga medida dependentes da conservação da biodiversidade. As piscinas convencionais contribuem para a degradação destes serviços, pois a depuração da água exige para além do cloro, outros produtos para ajuste do pH e algicidas, tóxicos para um grande número de espécies. Por outro lado, as piscinas biológicas são lagos construídos que imitam e recriam os processos ecológicos que ocorrem nos sistemas naturais, constituindo uma solução de engenharia natural, que permite criar espaços de lazer aquáticos de baixo impacto ambiental. Nestes sistemas, a purificação da água, com o objetivo de ter qualidade para fins balneares, é realizada por filtros biológicos e plantas aquáticas (utilização dos serviços ecossistémicos). Como não é adicionado nenhum produto químico à água estes sistemas são rapidamente colonizados por plâncton, macroinvertebrados e alguns vertebrados, promovendo a manutenção da biodiversidade e o aumento do valor estético da envolvente (conservação e recuperação dos serviços ecossistémicos). As piscinas biológicas também funcionam, à escala da paisagem, como habitats que facilitam os fluxos de algumas espécies entre diferentes cursos de água e como reservatórios de água. |
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