Estudo das erosões localizadas junto de grupos de estacas cilíndricas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonseca, Marta Isabel Jorge da
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/3509
Resumo: Nas últimas décadas foram desenvolvidos inúmeros estudos sobre o tema das erosões localizadas, com o intuito de caracterizar o processo erosivo e de quantificar a profundidade das cavidades de erosão. Todavia, devido à complexidade dos fenómenos envolvidos, ainda subsistem dúvidas quanto ao grau de rigor das previsões fornecidas por essas formulações. O presente estudo pretende contribuir para alargar o conhecimento das erosões localizadas junto de grupos de estacas. Deste modo, foi realizada uma campanha experimental no canal de Hidráulica e Morfologia Fluvial da UBI, com o intuito de analisar a influência do espaçamento entre estacas e do número de linhas de estacas alinhadas na profundidade da cavidade de erosão, na evolução temporal dessa mesma cavidade e na caracterização da profundidade de equilíbrio de erosão. A campanha experimental foi realizada para condições de escoamento sem transporte sólido generalizado, onde foram mantidas as condições hidráulicas (altura do escoamento de aproximação e a respectiva velocidade média), variando o espaçamento entre estacas e o número de linhas de estacas alinhadas. De acordo com os objectivos da presente dissertação, e tendo por base os resultados obtidos experimentalmente, é possível concluir que o espaçamento entre estacas apresenta uma influência relevante na profundidade de equilíbrio das cavidades de erosão. Já o número de linhas de estacas alinhadas apresenta uma influência menos significativa. De modo a complementar o estudo, foi levada a cabo uma análise comparativa entre os valores obtidos experimentalmente e os previstos por outros autores, a fim de determinar as metodologias que melhor se ajustam ao presente caso de estudo. As formulações que melhor se ajustam ao presente caso de estudo são as sugeridas por SHEPPARD (2005), para pilares simples e complexos e por SHEPPARD e JONES (2000), para pilares de grandes dimensões, caso os grupos de estacas apresentem espaçamento igual a 0,05 m, e ainda a proposta por RICHARDSON e DAVIS (2001) para pilares complexos, caso os grupos de estacas apresentem espaçamentos superiores.
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