CIF: Metodologias de Avaliação
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , , , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/6893 |
Resumo: | A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), publicada pela OMS em 2001, tem como objectivos gerais proporcionar uma linguagem unificada e padronizada e uma estrutura de trabalho para a descrição da saúde e de estados relacionados com a saúde. A CIF é uma ferramenta com grande potencial, mas apresenta alguma complexidade de utilização e ainda a limitação de não possuir metodologias de avaliação padronizadas. A presente comunicação compõe-se de quatro partes que visam contextualizar a CIF e identificar algumas questões que é necessário aprofundar. Na primeira, Modelos Históricos, faz-se uma resenha histórica da evolução dos modelos explicativos do conceito de incapacidade e dos conceitos associados à CIF. Na segunda, Problemas na Utilização da CIF, elencamos um conjunto de dificuldades que é premente resolver. Na terceira parte, Estratégias de Medição, referem-se algumas estratégias utilizadas na operacionalização da CIF. Finalmente, na última parte, Contributos para um Modelo de Avaliação, apresenta-se o trabalho dos autores no âmbito da medição de acordo com a CIF. i) Modelos Históricos: - Evolução dos indicadores de saúde, dos modelos de avaliação das consequências dos problemas de saúde, dos conceitos de incapacidade, de desvantagem e da avaliação da funcionalidade (do modelo hierárquico ao modelo CIF). ii) Problemas na Utilização da CIF - Inexistência de instrumentos de medição padronizados. - Não normalização da terminologia relacionada com as condições de saúde. - Inexistência de transposição automática do registo clínico para a codificação CIF. - Dificuldades na valorização dos factores contextuais: a influência dos factores pessoais não está contemplada e ainda está pouco desenvolvido o estudo dos factores ambientais e do seu impacto no desempenho da pessoa. - Dificuldade no tratamento dos resultados obtidos. iii) Estratégias de Medição - Mapeamento de instrumentos já existentes com as categorias da CIF. - Desenvolvimento de core sets (categorias significativas) contendo qualificadores por observação, entrevista e consulta do processo clínico. - Desenvolvimento de instrumentos específicos por patologia ou por áreas da CIF. iv) Contributos para um Modelo de Avaliação - Critérios de avaliação que englobam três componentes para a definição do nível de codificação (0 a 4) tal como proposto na CIF: o grau (i.e. a intensidade); a interferência na vida diária; o número de dias que esteve presente nos últimos trinta dias. - Construção do padrão diário de actividades da pessoa, englobando diferentes grupos de ocupação para minimizar o erro na decisão do nível de codificação. - Definição de perguntas-chave para cada categoria, baseadas na descrição da CIF. - Tratamento consistente e normalizado de resultados. - Validação desta nova metodologia que pode servir as várias categorias da CIF (funções e estruturas do corpo, actividades e participação, e factores ambientais). |
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