Ensino da Música para cegos sem Braille: Desafio ou Loucura ?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mauá, Paulo Eduardo
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/2968
Resumo: O presente trabalho foi motivado pela experiência pessoal do autor como coordenador e regente do projeto Música Transformando Vidas – Promuvi com o objetivo de conhecer o processo de aprendizagem de música para pessoas cegas e apresentar propostas e técnicas eficazes deste ensino para adultos com deficiência visual adquirida sem conhecimento musical e de braile. A Investigação-Ação com paradigma de estudo com enfoque qualitativo fundamentado na realidade visa compreender as percepções dos integrantes do projeto frente aos desafios da musicalização, uso de dispositivos de apoio musicais e técnicas de aprendizagem baseadas nos métodos de Willems, Suzuki e ideias de Koellreutter. O tipo de estudo foi descritivo com dados recolhidos em trabalho de campo com estudo de caso. A população e amostra de estudo de adultos com deficiência visual adquirida, total e parcial, e o método de amostragem não probabilístico, acidental e com critério de seleção, pertencem ao Promuvi, grupo com aulas semanais regulares na cidade de Santos, SP, Brasil. A técnica de análise de dados foi realizada com entrevistas parcialmente estruturadas e verificação de aprendizado teórico/prático com diário de bordo e grelha de observação ao longo do processo da investigação. As comparações de estudos basearam-se na maioria dos projetos existentes no Brasil e os resultados da análise de dados revelaram que a musicografia braile, dentro do Promuvi, tornou-se uma barreira em vez de um facilitador em termos de inclusão, não deixando de ser uma alavanca para passos futuros, mas não uma necessidade para a eficácia do projeto. A abrangência da metodologia do projeto foi estendida, com o mesmo sucesso, para outras necessidades especiais mantendo as características de socialização, recuperação de autoestima, cidadania e inclusão social e musicalização.
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