Desafios à descolonização epistêmica: práticas, contextos e lutas para além das fraturas abissais
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/95799 https://doi.org/10.31560/2316-1329.v10n3.10 |
Resumo: | Published 2021.04.11 |
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Desafios à descolonização epistêmica: práticas, contextos e lutas para além das fraturas abissaisChallenges to epistemic decolonization: practices, contexts and struggles beyond abyssal fracturesEpistemologias do SulColonialismoCapitalismoColonialidadeLinha abissalEpistemologies of the SouthColonialismCapitalismColonialityAbyssal linePublished 2021.04.11No início do século 21, os múltiplos processos diaspóricos que moldaram a história do nosso mundo expressam várias relações de violência ontológica e epistêmica. Essas relações, que combinam a emergência da alteridade com a inferioridade, estão na base da relação poder-saber entre os saberes, no cerne das modernas estruturas colonial-capitalistas. Essa relação opera pela imposição permanente de um pensamento abissal caracterizado por uma profunda cisão epistêmica e ontológica. Assumindo o conceito de diáspora como elástico e inclusivo é difícil comparar e traduzir entre várias realidades e experiências diaspóricas e não diaspóricas. Este artigo, inspirado nas Epistemologias do Sul, busca, por um lado, traçar uma cartografia analítica das experiências de lutas contra as condições de opressão que moldam nossos tempos, abordando questões de poder, economia, política e cultura e como esses elementos continuam a reproduzir a relação colonial-capitalista. Por outro lado, partindo do pressuposto de que a diversidade epistemológica do mundo é infinita, procura criar condições para reconhecer, de forma mais profunda, a diversidade de saberes ancorados nas experiências de luta de grupos sociais que viveram múltiplas e sistemáticas situações de injustiça, opressão e destruição. Esta abordagem visa contribuir para a descolonização do conhecimento, debatendo de forma construtiva as experiências promovidas por uma diversidade de comunidades diaspóricas e não diaspóricas, aprofundando os diálogos no Sul global, condição para transformações sociais e políticas para além do colonial-capitalista pensamento abissal.At the beginning of the 21st century, multiple diasporic processes that shaped the history of our world express various relationships of ontological and epistemic violence. These relationships, which combine the emergence of alterity with inferiority, underlies the power-knowledge relationship among knowledges, at the core of the modern colonial-capitalist structures. This relationship operates through the permanent imposition of an abyssal thought characterized by a deep epistemic and ontological rift. Assuming the concept of diaspora as elastic and inclusive, it is difficult to compare and translate between various diasporic and non-diasporic realities and experiences. This article, inspired by the Epistemologies of the South, seeks, on the one hand, to draw an analytical cartography of the experiences of struggles against the conditions of oppression that shape our times, addressing issues of power, economics, politics and culture and how these elements continue to reproduce the colonial relationship -capitalist. On the other hand, assuming that the epistemological diversity of the world is infinite, it seeks to create conditions to recognize, in a deeper way, the diversity of knowledges anchored in the experiences of struggle of social groups that have experienced multiple and systematic situations of injustice, oppression and the destruction. This approach aims to contribute towards the decolonization of knowledge, debating in a constructive way the experiences advanced by a diversity of diasporic and non-diasporic communities, deepening the dialogues in the global South, a condition for social and political transformations beyond the colonial-capitalist abyssal thinking.UFSCar2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/95799http://hdl.handle.net/10316/95799https://doi.org/10.31560/2316-1329.v10n3.10por2236-532X2316-1329https://doi.org/10.31560/2316-1329.v10n3.10Meneses, Maria Paulainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T01:32:01Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/95799Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:14:13.477383Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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