Influência das características familiares no tempo de ecrã em crianças até aos 18 meses de idade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Palha,Cátia
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Tavares,Bruna, Morgado,Daniela Lopes, Fonseca,Débora, Castro,Juliana, Castro,Pedro Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732019000600003
Resumo: Objetivo: Descrever as características familiares associadas a tempo de ecrã (TE) nas crianças com idades entre 0 e 18 meses. Tipo de estudo: Estudo observacional transversal analítico. Local: USF Além D’Ouro, USF Camélias, USF Novos Rumos, USF Terras de Santa Maria, USF Vale do Vouga e UCSP de Crestuma. População: Crianças com idade entre 0 e 18 meses, inscritas nas unidades referidas. Métodos: Foi desenvolvido pelos autores um questionário sobre o TE das crianças e uma breve caracterização da família, de resposta voluntária e confidencial. O tratamento estatístico dos dados foi realizado através do programa Statistical Package for the Social Sciences - SPSS®. Considerou-se existir significância estatística para valores de p<0,05. Resultados: Foram devolvidos 142 questionários preenchidos (taxa de resposta de 42,5%) e incluídos 137. A mediana de idades foi de 12 meses e 50,4% eram do género masculino. A média de idades do pai foi de 34 anos e a da mãe de 33. Cerca de 83% das crianças pertencia a famílias nucleares e 31,4% ficava ao cuidado dos avós ou no infantário. Das 137 crianças analisadas, 81% teve exposição e, destas, mais de metade teve o primeiro contacto até aos seis meses de vida. Não se verificou diferença na duração de TE durante a semana e o fim-de-semana (71,2% e 73% das crianças com exposição, respetivamente). Verificou-se uma correlação estatisticamente significativa entre o TE e as variáveis «idade da criança» e «idade da mãe», sendo que crianças de mães com idade igual ou superior a 39 anos foram expostas a TE mais tardiamente. Conclusão: Este estudo demonstrou hábitos de TE inadequados face às recomendações atuais para a idade, resultados concordantes com estudos nacionais e internacionais. A elaboração de estratégias de intervenção generalizadas, nomeadamente a capacitação dos cuidadores acerca do TE adequado à idade da criança, deve ser incentivada.
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