Incêndios florestais em Portugal: dinâmicas e políticas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/5931 |
Resumo: | Com uma incidência média anual de fogo na ordem dos 3% da sua superfície florestal, Portugal é o país europeu mais afetado por incêndios florestais. É apresentada a dinâmica dos incêndios florestais em Portugal nas últimas quatro décadas (o regime de fogo e as perdas correspondentes), assim como as variáveis socioeconómicas, ambientais e políticas correspondentes. São descritas as mudanças ocorridas no decurso do século XX, ao nível do uso da terra (florestação e abandono rural) e do clima. As opções políticas, estratégias e planos elaborados e executados após os anos extremos de fogos florestais de 2003-2005 são discutidos. Diferentes modalidades de gestão de combustíveis são equacionadas. Atualmente a componente da supressão dos incêndios está priorizada relativamente à prevenção de incêndios. No entanto, o problema do fogo está enraizado em fenómenos socioeconômicos que são a causa da ocorrência de incêndios (i.e., os conflitos de uso da terra) e na prevalência de tipos de vegetação não gerida e altamente inflamável. A floresta e a gestão do território e proteção civil têm objetivos diferentes, mas ambas as perspetivas têm de ser tidas em conta na mitigação dos impactos dos incêndios. Gerir a vegetação para induzir maior resiliência ao fogo e mudar o comportamento humano são necessários e devem ser plenamente incentivados e apoiados. Daqui resulta que a atual alocação de recursos deve mudar da supressão de fogo para a prevenção de incêndios, sob uma filosofia de gestão integrada de fogo. O atenuar do problema dos incêndios depende da estabilidade institucional e persistência em seguir uma política de gestão do fogo coerente. |
id |
RCAP_b6d8184514a08ad0f92eefb6f7e6bb37 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.utad.pt:10348/5931 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Incêndios florestais em Portugal: dinâmicas e políticasIncêndio florestalPortugalPrevenção de incêndioRegime de fogoPolítica de gestão integrada de fogoCom uma incidência média anual de fogo na ordem dos 3% da sua superfície florestal, Portugal é o país europeu mais afetado por incêndios florestais. É apresentada a dinâmica dos incêndios florestais em Portugal nas últimas quatro décadas (o regime de fogo e as perdas correspondentes), assim como as variáveis socioeconómicas, ambientais e políticas correspondentes. São descritas as mudanças ocorridas no decurso do século XX, ao nível do uso da terra (florestação e abandono rural) e do clima. As opções políticas, estratégias e planos elaborados e executados após os anos extremos de fogos florestais de 2003-2005 são discutidos. Diferentes modalidades de gestão de combustíveis são equacionadas. Atualmente a componente da supressão dos incêndios está priorizada relativamente à prevenção de incêndios. No entanto, o problema do fogo está enraizado em fenómenos socioeconômicos que são a causa da ocorrência de incêndios (i.e., os conflitos de uso da terra) e na prevalência de tipos de vegetação não gerida e altamente inflamável. A floresta e a gestão do território e proteção civil têm objetivos diferentes, mas ambas as perspetivas têm de ser tidas em conta na mitigação dos impactos dos incêndios. Gerir a vegetação para induzir maior resiliência ao fogo e mudar o comportamento humano são necessários e devem ser plenamente incentivados e apoiados. Daqui resulta que a atual alocação de recursos deve mudar da supressão de fogo para a prevenção de incêndios, sob uma filosofia de gestão integrada de fogo. O atenuar do problema dos incêndios depende da estabilidade institucional e persistência em seguir uma política de gestão do fogo coerente.2016-05-19T14:08:42Z2016-05-19T00:00:00Z2016-05-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/5931porMateus, Paulo José Vaz Rainhainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:44:32Zoai:repositorio.utad.pt:10348/5931Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:03:47.654271Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Incêndios florestais em Portugal: dinâmicas e políticas |
title |
Incêndios florestais em Portugal: dinâmicas e políticas |
spellingShingle |
Incêndios florestais em Portugal: dinâmicas e políticas Mateus, Paulo José Vaz Rainha Incêndio florestal Portugal Prevenção de incêndio Regime de fogo Política de gestão integrada de fogo |
title_short |
Incêndios florestais em Portugal: dinâmicas e políticas |
title_full |
Incêndios florestais em Portugal: dinâmicas e políticas |
title_fullStr |
Incêndios florestais em Portugal: dinâmicas e políticas |
title_full_unstemmed |
Incêndios florestais em Portugal: dinâmicas e políticas |
title_sort |
Incêndios florestais em Portugal: dinâmicas e políticas |
author |
Mateus, Paulo José Vaz Rainha |
author_facet |
Mateus, Paulo José Vaz Rainha |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mateus, Paulo José Vaz Rainha |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Incêndio florestal Portugal Prevenção de incêndio Regime de fogo Política de gestão integrada de fogo |
topic |
Incêndio florestal Portugal Prevenção de incêndio Regime de fogo Política de gestão integrada de fogo |
description |
Com uma incidência média anual de fogo na ordem dos 3% da sua superfície florestal, Portugal é o país europeu mais afetado por incêndios florestais. É apresentada a dinâmica dos incêndios florestais em Portugal nas últimas quatro décadas (o regime de fogo e as perdas correspondentes), assim como as variáveis socioeconómicas, ambientais e políticas correspondentes. São descritas as mudanças ocorridas no decurso do século XX, ao nível do uso da terra (florestação e abandono rural) e do clima. As opções políticas, estratégias e planos elaborados e executados após os anos extremos de fogos florestais de 2003-2005 são discutidos. Diferentes modalidades de gestão de combustíveis são equacionadas. Atualmente a componente da supressão dos incêndios está priorizada relativamente à prevenção de incêndios. No entanto, o problema do fogo está enraizado em fenómenos socioeconômicos que são a causa da ocorrência de incêndios (i.e., os conflitos de uso da terra) e na prevalência de tipos de vegetação não gerida e altamente inflamável. A floresta e a gestão do território e proteção civil têm objetivos diferentes, mas ambas as perspetivas têm de ser tidas em conta na mitigação dos impactos dos incêndios. Gerir a vegetação para induzir maior resiliência ao fogo e mudar o comportamento humano são necessários e devem ser plenamente incentivados e apoiados. Daqui resulta que a atual alocação de recursos deve mudar da supressão de fogo para a prevenção de incêndios, sob uma filosofia de gestão integrada de fogo. O atenuar do problema dos incêndios depende da estabilidade institucional e persistência em seguir uma política de gestão do fogo coerente. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-05-19T14:08:42Z 2016-05-19T00:00:00Z 2016-05-19 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10348/5931 |
url |
http://hdl.handle.net/10348/5931 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799137123747495936 |