Expressar a desenhar - Avaliação psicoemocional da experiência de doença em crianças com cancro através de testes grafopercetivos e projetivos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/8792 |
Resumo: | A presente investigação compõem-se por dois estudos científicos que passo a clarificar. O primeiro estudo, que se intitula “Avaliação do sofrimento emocional de crianças com cancro através de testes grafopercetivos”, teve como objetivo principal avaliar o sofrimento psicoemocional da experiência de doença, através da expressão gráfica de crianças com e sem cancro, segundo a aplicação de testes grafopercetivos. Para o estudo, analisamos desenhos de quatro crianças com cancro, com idades compreendidas entre os seis e os nove anos de idade, que se encontravam a realizar tratamentos, e desenhos de 12 crianças saudáveis, com as mesmas idades. Utilizaram-se como instrumentos três desenhos grafopercetivos: (1) Teste do desenho livre (Campos, 1993); (2) Teste do desenho da Figura Humana de Goodenought (Goodenough, 1964) e o Teste do desenho da Figura Humana do Teste HTP (Buck, 2003); (3) Teste do desenho da família (Corman, 1967). Os resultados indicaram que existem diferenças nas expressões gráficas das crianças com cancro comparativamente com as crianças sem doença, nomeadamente ao nível da simetria das figuras, das cores usadas, das temáticas empregues, bem como, dos detalhes e pormenores utilizados. O segundo estudo, intitula-se de “ Avaliação do sofrimento emocional de crianças com cancro através de testes projetivos”, teve como principal objetivo avaliar como as crianças com cancro projetam o seu sofrimento emocional através da resolução de situações agradáveis e desagradáveis, segundo a aplicação de um teste projetivo. Para este efeito, investigou-se quatro crianças com cancro, com idades compreendidas entre os seis e os nove anos de idade, que se encontravam a realizar tratamentos, e 12 crianças saudáveis, com as mesmas idades. Utilizou-se como instrumento o teste projetivo “Era uma Vez…” (Fagulha, 1997). Os resultados indicaram a existência de algumas diferenças ao nível da escolha das cenas aflição, fantasia e realidade nos diversos cartões, quer nas situações agradáveis como as desagradáveis, entre as crianças com cancro e as crianças sem cancro |
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