Estudo de medidas de racionalização de energia numa indústria do setor automóvel e metalomecânico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/21000 |
Resumo: | Muitas atividades humanas requerem energia elétrica que é, principalmente, produzida a partir de combustíveis fósseis, o que provoca um aumento da concentração de CO2na atmosfera. A maioria dos países europeus está dependente dos combustíveis fósseis para corresponder às necessidades energéticas. O elevado consumo europeu atingiu o seu pico em 2006 e, para a resolução deste problema, o conselho europeu criou a diretiva nº2006/32/CE permitindo estabelecer um conjunto de medidas para promover a eficiência energética e reduzir o seu excessivo consumo. No caso de Portugal, e mesmo a nível mundial, um dos maiores consumidores são as instalações industriais, sendo responsáveis por uma das maiores percentagens de consumos energéticos. Para monitorizar os consumos de energia e promover também a eficiência energética por parte das instalações consumidoras intensivas de energia, o governo português implementou, posteriormente, em2008 o Sistema de Gestão de Consumos Intensivos de energia (SGCIE), que é regulado atualmente pelo Decreto-Lei nº 68-A/2015. Este decreto de lei obriga todas as empresas não Pequenas Médias Empresas (PME) e instalações consumidoras intensivas de energia (CIE) que não eram abrangidas anteriormente pelo Decreto-Lei no 71/2008 a realizarem uma auditoria energética com uma periodicidade de 4 anos. Com a perspetiva de aplicar o Decreto-Lei nº 68-A/2015 realizou-se um trabalho no âmbito de estágio curricular na empresa Ecoinside, com o objetivo da realização de um estudo de medidas de racionalização de energia, como a respetiva análise de viabilidade económica. A auditoria foi realizada pela empresa, com base no Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE), a uma indústria com consumos inferiores a 500 toneladas equivalentes de petróleo (tep). A empresa em estudo tem como produção primária a transformação de veículos comuns em veículos pré-hospitalares. Após analisar o caso de estudo, foi possível aplicar medidas que melhoraram a eficiência da instalação, reduziram as emissões de CO2 e a poupança de energia. É de referir que a instalação pode melhorar mais, uma vez que existem outros equipamentos com grandes consumos, tornando-se assim fulcral que haja o acompanhamento das medidas e que haja uma recolha de dados para a implementação de um novo Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia (ARC). |
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Estudo de medidas de racionalização de energia numa indústria do setor automóvel e metalomecânicoAuditoria energéticaEficiências energéticaMedidas de racionalização de energiaSGCIESustentabilidadeARCEEnergy auditEnergy efficiencyEnergy rationalization measuresSustainabilityMuitas atividades humanas requerem energia elétrica que é, principalmente, produzida a partir de combustíveis fósseis, o que provoca um aumento da concentração de CO2na atmosfera. A maioria dos países europeus está dependente dos combustíveis fósseis para corresponder às necessidades energéticas. O elevado consumo europeu atingiu o seu pico em 2006 e, para a resolução deste problema, o conselho europeu criou a diretiva nº2006/32/CE permitindo estabelecer um conjunto de medidas para promover a eficiência energética e reduzir o seu excessivo consumo. No caso de Portugal, e mesmo a nível mundial, um dos maiores consumidores são as instalações industriais, sendo responsáveis por uma das maiores percentagens de consumos energéticos. Para monitorizar os consumos de energia e promover também a eficiência energética por parte das instalações consumidoras intensivas de energia, o governo português implementou, posteriormente, em2008 o Sistema de Gestão de Consumos Intensivos de energia (SGCIE), que é regulado atualmente pelo Decreto-Lei nº 68-A/2015. Este decreto de lei obriga todas as empresas não Pequenas Médias Empresas (PME) e instalações consumidoras intensivas de energia (CIE) que não eram abrangidas anteriormente pelo Decreto-Lei no 71/2008 a realizarem uma auditoria energética com uma periodicidade de 4 anos. Com a perspetiva de aplicar o Decreto-Lei nº 68-A/2015 realizou-se um trabalho no âmbito de estágio curricular na empresa Ecoinside, com o objetivo da realização de um estudo de medidas de racionalização de energia, como a respetiva análise de viabilidade económica. A auditoria foi realizada pela empresa, com base no Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE), a uma indústria com consumos inferiores a 500 toneladas equivalentes de petróleo (tep). A empresa em estudo tem como produção primária a transformação de veículos comuns em veículos pré-hospitalares. Após analisar o caso de estudo, foi possível aplicar medidas que melhoraram a eficiência da instalação, reduziram as emissões de CO2 e a poupança de energia. É de referir que a instalação pode melhorar mais, uma vez que existem outros equipamentos com grandes consumos, tornando-se assim fulcral que haja o acompanhamento das medidas e que haja uma recolha de dados para a implementação de um novo Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia (ARC).Many human activities require electrical energy that is mainly produced from fossil fuels, which causes an increase in the concentration of CO2 in the atmosphere. Most European countries are dependent on fossil fuels to meet energy needs. The high European consumption reached its peak in 2006 and, in order to solve this problem, the European Council created Directive 2006/32/EC, allowing the establishment of a set of measures to promote energy efficiency and reduce its excessive consumption. In the case of Portugal, and even worldwide, one of the biggest consumers is industrial facilities, being responsible for one of the biggest percentages of energy consumption. In order to monitor energy consumption and also promote energy efficiency on the part of energy intensive installations, the Portuguese government subsequently implemented, in 2008, the Intensive Energy Consumption Management System (SGCIE), which is currently regulated by the Decree- Law No. 68-A/2015. This decree law obliges all non-Small Medium Enterprises (SMEs) and energy intensive consuming installations (CIE) that were not previously covered by Decree-Law no 71/2008 to carry out an energy audit every 4 years. With a view to applying Decree-Law nº 68-A/2015, work was carried out as part of a curricular internship at the company Ecoinside, with the objective of carrying out a study of energy rationalization measures, such as the respective feasibility analysis. economic. The audit was carried out by the company, based on the Management System for Intensive Energy Consumption (SGCIE), of an industry with consumption of less than 500 tons of oil equivalent (toe). The company under study has as its primary production the transformation of ordinary vehicles into pre-hospital vehicles. After analysing the case study, it was possible to apply measures that improved the efficiency of the installation, reduced CO2 emissions and energy savings. It should be noted that the installation can be further improved, since there is other equipment with high consumption, thus making it essential to monitor the measures and to collect data for the implementation of a new Agreement for the Rationalization of Consumption of Energy (ARC).Felgueiras, Manuel Carlos Malheiro de CarvalhoRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoRegedor, Diogo Ferreira20222023-09-27T00:00:00Z2022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/21000TID:203086562porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T13:16:49Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/21000Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:41:05.314818Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Muitas atividades humanas requerem energia elétrica que é, principalmente, produzida a partir de combustíveis fósseis, o que provoca um aumento da concentração de CO2na atmosfera. A maioria dos países europeus está dependente dos combustíveis fósseis para corresponder às necessidades energéticas. O elevado consumo europeu atingiu o seu pico em 2006 e, para a resolução deste problema, o conselho europeu criou a diretiva nº2006/32/CE permitindo estabelecer um conjunto de medidas para promover a eficiência energética e reduzir o seu excessivo consumo. No caso de Portugal, e mesmo a nível mundial, um dos maiores consumidores são as instalações industriais, sendo responsáveis por uma das maiores percentagens de consumos energéticos. Para monitorizar os consumos de energia e promover também a eficiência energética por parte das instalações consumidoras intensivas de energia, o governo português implementou, posteriormente, em2008 o Sistema de Gestão de Consumos Intensivos de energia (SGCIE), que é regulado atualmente pelo Decreto-Lei nº 68-A/2015. Este decreto de lei obriga todas as empresas não Pequenas Médias Empresas (PME) e instalações consumidoras intensivas de energia (CIE) que não eram abrangidas anteriormente pelo Decreto-Lei no 71/2008 a realizarem uma auditoria energética com uma periodicidade de 4 anos. Com a perspetiva de aplicar o Decreto-Lei nº 68-A/2015 realizou-se um trabalho no âmbito de estágio curricular na empresa Ecoinside, com o objetivo da realização de um estudo de medidas de racionalização de energia, como a respetiva análise de viabilidade económica. A auditoria foi realizada pela empresa, com base no Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE), a uma indústria com consumos inferiores a 500 toneladas equivalentes de petróleo (tep). A empresa em estudo tem como produção primária a transformação de veículos comuns em veículos pré-hospitalares. Após analisar o caso de estudo, foi possível aplicar medidas que melhoraram a eficiência da instalação, reduziram as emissões de CO2 e a poupança de energia. É de referir que a instalação pode melhorar mais, uma vez que existem outros equipamentos com grandes consumos, tornando-se assim fulcral que haja o acompanhamento das medidas e que haja uma recolha de dados para a implementação de um novo Acordo de Racionalização dos Consumos de Energia (ARC). |
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