O crepúsculo do republicanismo militar conservador: José Vicente de Freitas perante a Constituição de 1933
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/32518 |
Resumo: | No decurso da Ditadura Militar (1926-1933), foi sempre viva a rivalidade entre a alta hierarquia republicana e liberal-conservadora das forças armadas e as novas forças civis autoritárias, católicas e tecnocratas, de que Salazar foi o rosto a partir de 1928. O confronto entre estas duas posições foi bastante visível na questão constitucional, e culminou, no início de 1933, na apresentação, por parte do general José Vicente de Freitas (presidente do ministério em 1928-29), de um contraprojeto constitucional, crítico do projeto constitucional salazarista. O objetivo deste artigo é o de recordar a ação política de Vicente de Freitas na Ditadura Militar e o de explorar as suas posições públicas, em particular o seu manifesto constitucional, demonstrando como a sua derrota perante o salazarismo antiliberal e a institucionalização do Estado Novo significaram o crepúsculo dessa ala de republicanismo militar conservador. Este artigo faz parte do dossier temático Projetos constitucionais fracassados, Portugal e Brasil, século XX, organizado por Paula Borges Santos e Ivo Veiga. |
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O crepúsculo do republicanismo militar conservador: José Vicente de Freitas perante a Constituição de 1933The waning of the military conservative republicanism: José vicente de freitas before the Constitution of 1933José Vicente de FreitasOliveira SalazarMilitary dictatorshipArmyRepublicanismConstitutionsNo decurso da Ditadura Militar (1926-1933), foi sempre viva a rivalidade entre a alta hierarquia republicana e liberal-conservadora das forças armadas e as novas forças civis autoritárias, católicas e tecnocratas, de que Salazar foi o rosto a partir de 1928. O confronto entre estas duas posições foi bastante visível na questão constitucional, e culminou, no início de 1933, na apresentação, por parte do general José Vicente de Freitas (presidente do ministério em 1928-29), de um contraprojeto constitucional, crítico do projeto constitucional salazarista. O objetivo deste artigo é o de recordar a ação política de Vicente de Freitas na Ditadura Militar e o de explorar as suas posições públicas, em particular o seu manifesto constitucional, demonstrando como a sua derrota perante o salazarismo antiliberal e a institucionalização do Estado Novo significaram o crepúsculo dessa ala de republicanismo militar conservador. Este artigo faz parte do dossier temático Projetos constitucionais fracassados, Portugal e Brasil, século XX, organizado por Paula Borges Santos e Ivo Veiga.During the Portuguese Military Dictatorship (1926-1933), there existed always a rivalry between the republican and liberal-conservative higher ranks of the armed forces and the new civilian, authoritarian, catholic and technocratic forces, of which Salazar was the ruling face as from 1928. The confrontation between these two positions was very visible in the constitutional question, and climaxed, at the beginning of 1933, in the presentation by General José Vicente de Freitas (head of government in 1928-1929) of a constitutional counter-project, critical of Salazar's own constitutional project. The goal of this article is to recall the political action of Vicente de Freitas in the Military Dictatorship and to explore his public positions, namely his constitutional manifesto, demonstrating how his defeat at the hands of Salazar's anti-liberalism, and the ensuing institutionalization of the "Estado Novo", meant the waning of the military conservative Republicanism. This article is part of the special theme section on Failed Constitutional Projects in Portugal and Brazil, 20th Century, guest-edited by Paula Borges Santos and Ivo Veiga.Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaSardica, José Miguel2021-04-13T09:56:50Z2019-01-012019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/32518por0870-618210.4000/lerhistoria.538585083220089info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-05T01:38:18Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/32518Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:26:16.088532Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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