O património imóvel avesso à estatística? Os Monumentos Nacionais e o acesso público
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/28714 |
Resumo: | Discute-se neste artigo a questão das estatísticas oficiais nacionais para aferição da matéria do acesso público e dos visitantes do património cultural imóvel em Portugal. A metodologia é quantitativa, de inquérito por questionário, cujo preenchimento foi solicitado aos responsáveis dos Monumentos Nacionais, e que incidiu nas seguintes dimensões: acesso, visitantes, valências, pessoal afeto e atividades. O trabalho de campo decorreu em dois anos: 2019, com recolha de dados referentes a 2017 e 2018 e em 2020 com dados referentes a 2019. A base empírica é constituída por MN visitáveis (n=172 em 2019 e n=166 em 2020). Os resultados obtidos são apresentados em dois planos: a caracterização dos MN inquiridos e o volume e evolução dos visitantes. Ao contrário do que a ausência prolongada de estatísticas nacionais sobre o património cultural imóvel deixaria supor, não se trata de um domínio avesso à sua medição. Se isso pode ser assim para o conjunto do património classificado, muito heterogéneo de vários pontos de vista, demonstra-se que uma parte relevante, constituída pelos Monumentos Nacionais visitáveis, pode, e deve ser objeto de inquérito regular tal como acontece com outros equipamentos e atividades culturais. |
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O património imóvel avesso à estatística? Os Monumentos Nacionais e o acesso públicoPatrimónio cultural imóvelPolíticas culturaisVisitantes de monumentos nacionaisEstatísticas oficiais da culturaDiscute-se neste artigo a questão das estatísticas oficiais nacionais para aferição da matéria do acesso público e dos visitantes do património cultural imóvel em Portugal. A metodologia é quantitativa, de inquérito por questionário, cujo preenchimento foi solicitado aos responsáveis dos Monumentos Nacionais, e que incidiu nas seguintes dimensões: acesso, visitantes, valências, pessoal afeto e atividades. O trabalho de campo decorreu em dois anos: 2019, com recolha de dados referentes a 2017 e 2018 e em 2020 com dados referentes a 2019. A base empírica é constituída por MN visitáveis (n=172 em 2019 e n=166 em 2020). Os resultados obtidos são apresentados em dois planos: a caracterização dos MN inquiridos e o volume e evolução dos visitantes. Ao contrário do que a ausência prolongada de estatísticas nacionais sobre o património cultural imóvel deixaria supor, não se trata de um domínio avesso à sua medição. Se isso pode ser assim para o conjunto do património classificado, muito heterogéneo de vários pontos de vista, demonstra-se que uma parte relevante, constituída pelos Monumentos Nacionais visitáveis, pode, e deve ser objeto de inquérito regular tal como acontece com outros equipamentos e atividades culturais.This article discusses the issue of using national official statistics to measure public access to immovable cultural heritage in Portugal. The methodology is quantitative, with recourse to a survey focused on the following dimensions: access, visitors, valences, personal and activities, answered by the responsible person in charge of each National Monument (NM) surveyed. The fieldwork took place in 2019 and 2020 and collected data for the period 2017 to 2019. The empirical basis consists of visitable NM (n=172 in 2019 and n=166 in 2020). The results obtained are presented in two plans: the characterization of the surveyed NM and the volume and evolution of their visitors. Contrary to what the extended absence of national statistics on built cultural heritage would suggest, this is not a domain averse to its measurement. If this is can be appointed for the entire universe of built cultural heritage, very heterogeneous from various points of view, it is demonstrated that a relevant part, the visitable NM, can, and should be subject to regular surveys as in other cultural equipment and activities.Associação Portuguesa de Sociologia2023-05-25T11:05:48Z2022-01-01T00:00:00Z20222023-05-25T12:04:48Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/28714por1647-333710.30553/sociologiaonline.2022.30.2Santos, J.Macedo, S. C.Neves, J. S.Miranda, A. P.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:30:04Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/28714Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:13:29.892192Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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