Medos e perspetivas de jovens vivendo com hiv/aids: um estudo qualitativo de sentidos e ressignificações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: dos Anjos, Degmar
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Saldanha, Ana Alayde Werba
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/id.v5i2.4496
Resumo: The HIV / AIDS is not only a physic epidemic but it is also social, for the reason that it has been implied to issues such as discrimination, fear of public exposition and fear of death. In this context, this study aimed at investigating the meanings produced by young people who have been living with HIV/AIDS about prejudice undergone by them for having been living with HIV / AIDS and meanings about the impact of the experiences with HIV / AIDS in their future perspectives. The theoretical-methodological approach was guided by the Social Constructionism. This study investigated six young people who have living with HIV / AIDS, all of them aged 18 through 24 years. The research was carried out by means of semi-structured interviews and analysis process was done in three distinct phases: 1. Reading the transcripts according to the floating strategy 2. Elaborating content maps with the texts from the interviews and 3. Analyzing the meanings observed in maps based on the three times: long, lived and short. The results and conclusions revealed: that in the long time emerged socially historic meanings constructed in association to the idea that still exists “risk groups”, that the prejudices related to the idea of “risk groups” constructed in the long time were materialized in discrimination and stigmatization in the lived time. It was observed that in the short time, the fear of social prejudice seemed to be greater than the fear of death. Although there were meanings associated to fears related to such thoughts, it was observed that even the participants have been living with HIV / AIDS, they comprehend their future as an ongoing process, where it is possible to have hope.
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Elaborating content maps with the texts from the interviews and 3. Analyzing the meanings observed in maps based on the three times: long, lived and short. The results and conclusions revealed: that in the long time emerged socially historic meanings constructed in association to the idea that still exists “risk groups”, that the prejudices related to the idea of “risk groups” constructed in the long time were materialized in discrimination and stigmatization in the lived time. It was observed that in the short time, the fear of social prejudice seemed to be greater than the fear of death. Although there were meanings associated to fears related to such thoughts, it was observed that even the participants have been living with HIV / AIDS, they comprehend their future as an ongoing process, where it is possible to have hope.La epidemia de VIH/SIDA no es sólo física, sino también social, pues tiene relación con temas como la discriminación, el miedo a la confrontación pública y el miedo a la muerte. En este contexto, el presente estudio tuvo como objetivo investigar significados producidos por los jóvenes que viven con el VIH/SIDA sobre el perjuicio sufrido por vivir con el VIH/SIDA y sobre el impacto de las experiencias con el VIH/ SIDA en las perspectivas de futuro. El embasamiento teórico y metodológico se guió en el Construccionismo Social, que busca comprender las acciones, prácticas sociales y sistemas de significación por los cuales las personas dan sentido al mundo. De forma cualitativa, el estudio investigó seis jóvenes que viven con el VIH/SIDA, de edades comprendidas entre 18 y 24 años. La investigación se realizó a través de entrevistas semi-estructuradas y análisis de procesos ocurridos en tres fases distintas: 1. La lectura inicial de las transcripciones, 2. Preparación de Mapas con el contenido completo de las entrevistas y 3. El análisis de los sentidos que se muestran en los mapas desde tres tiempos: largo, vivido y corto. Como resultados y conclusiones se observo: que en el tiempo largo surgen significados socialmente construidos históricos relacionados con la idea de que todavía hay “grupos de riesgo”; que los prejuicios relacionados con la idea de los “grupos de riesgo”, construidos en el tiempo largo se materializan en la discriminación y la estigmatización en el tiempo vivido; y que se da cuenta, en el tiempo corto, que el temor a los prejuicios sociales parece ser mayor que el miedo a la muerte. Sin embargo, a pesar de que existen esos temores relacionados con los sentidos, se da cuenta de que, mismo viviendo con VIH/SIDA, los participantes entenden el futuro como un proceso continuo, siendo posible tener esperanza.O HIV/Aids não é uma epidemia exclusivamente física, mas também social, pois se relaciona a questões como discriminação, medo do enfrentamento público e medo da morte. Nesse contexto, o presente estudo objetivou investigar sentidos produzidos por jovens vivendo com HIV/Aids acerca do preconceito sofrido por viverem com HIV/Aids e sentidos acerca do impacto das vivências com HIV/Aids nas perspectivas de futuro. O embasamento teórico-metodológico se pautou no Construcionismo Social, que busca compreender ações, práticas sociais e sistemas de significações pelos quais as pessoas dão sentido ao mundo. Qualitativo, o estudo pesquisou 6 jovens vivendo com HIV/Aids, todos com idades entre 18 e 24 anos. A investigação se deu por meio de entrevistas semi-estruturadas e o processo de análise ocorreu em três fases distintas: 1. Leitura flutuante das transcrições; 2. Elaboração de mapas com o conteúdo integral das entrevistas e; 3. Análise dos sentidos visualizados nos mapas a partir de três tempos: longo, vivido e curto. Como resultados e conclusões observou-se: que no tempo longo surgem sentidos construídos histórico-socialmente relacionados à ideia de que ainda existem “grupos de risco”; que os preconceitos relacionados à ideia de “grupos de risco” construídos no tempo longo se materializam em forma de discriminação e estigmatização no tempo vivido e percebe-se, no tempo curto, que o medo ao preconceito social aparenta ser maior que o medo da morte. Contudo, ainda que haja tais sentidos relacionados aos medos, percebe-se que mesmo vivendo com HIV/Aids os participantes compreendem o futuro como um processo em construção, sendo possível ter esperanças.Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) / Universidade de Aveiro2013-04-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/id.v5i2.4496https://doi.org/10.34624/id.v5i2.4496Indagatio Didactica; Vol 5 No 2 (2013); 1102-1117Indagatio Didactica; Vol. 5 Núm. 2 (2013); 1102-1117Indagatio Didactica; Vol. 5 No 2 (2013); 1102-1117Indagatio Didactica; vol. 5 n.º 2 (2013); 1102-11171647-3582reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/id/article/view/4496https://proa.ua.pt/index.php/id/article/view/4496/3410dos Anjos, DegmarSaldanha, Ana Alayde Werbainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-09-22T10:16:41Zoai:proa.ua.pt:article/4496Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:30:11.182490Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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