Os pendentes da Península Ibérica na joalharia do séc. XVI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Catarina Reis
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/19147
Resumo: A joalharia é uma das mais antigas artes decorativas existentes. A atração por materiais raros e belos, o desejo pelo embelezamento do corpo, o estatuto social e o poder sobrenatural atribuído a determinadas gemas é intrínseco à natureza humana. Estudar o adorno conduz assim à melhor compreensão da realidade de cada época da história humana. Este estudo debruça-se sobre os pendentes, uma tipologia de joalharia que se desenvolveu muito ao longo do Renascimento a partir de novas modas, tecnologias, materiais e temáticas. Incidimos sobre a joalharia da Península Ibérica, território, à data, com uma importância geopolítica fulcral para o desenvolvimento da sociedade e da arte de uma Europa paradoxalmente global e individualista, tendo sido o motor para novas realidades sociais e culturais, potenciadas pela descoberta de novos caminhos marítimos para territórios já conhecidos e pela descoberta de mundos totalmente novos. Neste contexto, interessou entender em que medida os valores artísticos europeus se mantiveram num panorama de tão grande diversidade cultural, inerente ao encontro entre o Ocidente e o Oriente e quais as consequências na arte da joalharia. O magnífico legado histórico constituído pelos pendentes do século XVI foi alvo de adulteração e reformulação ao longo dos séculos. Descrevem-se por isso alguns modelos que nos chegaram intactos, mas abordam-se outros que apesar de descontextualizados na origem ou no tempo, são representativos para este estudo, porque feitos à semelhança dos originais e porque demonstram o interesse das gerações vindouras por tais objetos.
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