Policiamento em zonas balneares: o caso da linha de Cascais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/24495 |
Resumo: | Os objectivos primordiais deste estudo são a aferição do estado da segurança pública nas zonas balneares da Linha de Cascais, a identificação das principais especificidades destas zonas, a análise do papel dos órgãos de comunicação social e a avaliação da actividade das forças de segurança, segundo um modelo de policiamento de proximidade. Neste sentido, procedeu-se à recolha de opiniões dos principais responsáveis pela segurança na referida área, bem como à análise dos crimes registados pela Polícia de Segurança Pública (PSP) de 2004 a 2009. Os estudos mostram que o sentimento de insegurança não está necessariamente ligado ao aumento da criminalidade. Porém, muitas vezes os órgãos de comunicação social contribuem decisivamente para produzir tal sentimento. Dada a existência de várias polícias nas zonas balneares em questão – PSP, Polícia Marítima e Polícias Municipais de Oeiras e Cascais – , torna-se necessária uma boa e eficaz cooperação no sentido de rentabilizar os meios existentes e oferecer “qualidade de segurança” aos cidadãos. O papel da Polícia Marítima neste domínio é cada vez mais modesto. Hoje em dia são fundamentais o envolvimento do público nas estratégias de policiamento e a adequação tecnológica em função do meio considerado, mostrando a experiência a imprescindibilidade de parcerias entre os serviços de polícia e os utentes. Os responsáveis pelas polícias afirmam que estas zonas balneares têm características especiais em matéria de segurança. De entre as principais, avultam o grande fluxo de pessoas nos meses de Verão e a facilidade de acessos (rodoviários e ferroviários). Segundo os testemunhos obtidos, os principais problemas de segurança são causados, na maioria dos casos, por jovens residentes nas zonas urbanas sensíveis da área metropolitana de Lisboa. No entanto, e apesar de se registar um ligeiro aumento da criminalidade nos meses de Verão, os responsáveis classificam o nível de segurança nestas zonas como satisfatório. |
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