Pontes sobre o Cáspio : papel estratégico do Azerbaijão nas relações UE-Ásia Central
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/3010 |
Resumo: | A região do Cáspio tem sido objecto de crescente atenção da União Europeia (UE), que desenvolveu diversos enquadramentos institucionais para o seu relacionamento com os países da região. O Azerbaijão tem frequentemente sido visto como um parceiro privilegiado na construção de pontes sobre o Cáspio, ligando a UE à Ásia Central, um potencial que este artigo analisa, quer do ponto de vista da UE, quer das autoridades em Bacu, argumentando que eles são simultaneamente concorrentes e competitivos. Ambos os actores partilham um interesse em desenvolver os recursos energéticos do Cáspio e o gasoduto Baku‑Tbilisi‑Ceyhan, partindo, contudo, de pontos distintos. O artigo argumenta que o nível de concorrência pode ser melhorado, se a UE assumir uma posição mais pragmática em questões regionais e domésticas, mas isso pode também significar que a UE limitará a sua capacidade para promover reformas internas e princípios económicos liberais ao entrar nos jogos estratégicos do Cáspio e da Ásia Central. |
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Pontes sobre o Cáspio : papel estratégico do Azerbaijão nas relações UE-Ásia CentralRelações internacionaisEstratégiaRecursos energéticosInfra-estruturasTransporteUE (a partir de 1993)Mar CáspioÁsia CentralAzerbeijãoA região do Cáspio tem sido objecto de crescente atenção da União Europeia (UE), que desenvolveu diversos enquadramentos institucionais para o seu relacionamento com os países da região. O Azerbaijão tem frequentemente sido visto como um parceiro privilegiado na construção de pontes sobre o Cáspio, ligando a UE à Ásia Central, um potencial que este artigo analisa, quer do ponto de vista da UE, quer das autoridades em Bacu, argumentando que eles são simultaneamente concorrentes e competitivos. Ambos os actores partilham um interesse em desenvolver os recursos energéticos do Cáspio e o gasoduto Baku‑Tbilisi‑Ceyhan, partindo, contudo, de pontos distintos. O artigo argumenta que o nível de concorrência pode ser melhorado, se a UE assumir uma posição mais pragmática em questões regionais e domésticas, mas isso pode também significar que a UE limitará a sua capacidade para promover reformas internas e princípios económicos liberais ao entrar nos jogos estratégicos do Cáspio e da Ásia Central.Instituto da Defesa NacionalRepositório ComumSimão, Licínia2012-12-11T13:49:11Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/3010por0870-757Xinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-10T11:56:37Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/3010Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:37:12.027956Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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