The incompatible behaviour of gold in reduced magmas : a working hypothesis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Diogo R. N.
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.9/857
Resumo: O ouro apresenta comportamento distinto ao longo da evolução magmática, de acordo com a fO2 do magma. Em condições oxidantes, caracterizadas pela presença de magnetite como a principal fase de óxido de Fe-Ti, a concentração de ouro em rochas plutóinicas diminui com a diferenciação. No entanto, em condições redutoras, caracterizadas pela predominância de ilmenite, a concentração de ouro em rochas plutónicas aumenta com a diferenciação. Neste trabalho, comparam se as estruturas das fases de óxido de Fe-Ti (magnetite e ilmenite) com os possíveis iões de ouro (auroso, Au+; e aurico, Au3+). É formulada a hipótese de sob condições mais oxidantes ocorrer ouro aurico que, devido a ter um raio iónico similar ao ferro ferroso e, até certo ponto, férrico, é facilmente incorporado na magnetite que vai cristalizando, pelo que a magnetite actua como um sumidouro para o ouro e leva à sua progressiva remoção do magma. Sob condições mais redutoras, o único ião de ouro presente é o auroso que, devido ao seu grande raio iónico, não é passível de ser incorporado na ilmenite (nem possivelmente na magnetite). Deste modo, o ouro comporta se como um elemento incompatível e tende a acumular se em fluidos tardios, ficando disponível para levar à formação de mineralizações auríferas.
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