A economia política contemporânea e o pouco que sabemos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Reginaldo Souza
Data de Publicação: 1998
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/24121
Resumo: Este estudo é o prosseguimento de um trabalho anterior, desenvolvido na tese de doutorado apresentada ao Instituto de Economia da Universidade Estadual de Carnpinas(SP) - UNICAMP, sob o título "A História das Idéias sobre o Estado e a Teoria das Finanças Públicas no Contexto do Capitalismo". Nosso ponto de partida para o desenvolvimento daquele trabalho eram as inquietudes em relação à crise, que se dizia ser uma crise do Estado capitalista e que se expressava nos limites dos aspectos fiscais. Tínhamos a certeza que essa teoria era incorreta e que este erro decorria de dois aspectos fundamentais: primeiro, de ordem ideológica e que buscava a qualquer custo exaltar as relações de mercado e preservar o sistema capitalista de críticas mais contundentes que pudessem comprometer o seu futuro; segundo, de ordem teórica, visto que no sistema analítico da ortodoxia não cabia pressupostos que levassem em consideração uma abordagem lógico-histórica, ma1s apropriada à Economia Política. Este fato nos encorajou a fazer uma revisão crítica da Teoria das Finanças Públicas, desde a Escola Clássica (nesta fazendo um destaque para Thomas R. Malthus), a Escola Neoclássica (a partir de autores como Hugh Dalton, Arthur Cecil Pigou, Paul Samuelson e William Baumol) até o ponto que chamamos de Novos Rumos da Teoria das Finanças Públicas, destacando o pensamento de Keynes (leitura que nos possibilitou constatar que muita coisa que se lhe atribuíram nunca foi dita, além de ser uma temeridade deduzir dele, assim como o que ele disse de relevante nesse campo não foi aproveitado pelas análises posteriores); o ataque ao pensamento de Keynes, que atribuímos que seja muito mais dirigido aos keynesianos do que propriamente a Keynes; e, por último, uma análise que chamamos de retomo a Keynes, a partir de pós-keynesianos como Paul Davidson e Hyman Minsky.
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