Identifyng mechanisms of resistance to chemotherapy in osteosarcoma tumor stem cells

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Vitor Emanuel Bucete
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/17881
Resumo: Introdução: A teoria das células estaminais tumorais propõe que os tumores estão hierarquicamente organizados, onde existe uma pequena subpopulação de células com características de células estaminas (CSCs) responsáveis pela iniciação e manutenção do crescimento tumoral e pela resistência à quimioterapia. Com este trabalho, pretendemos estudar a sensibilidade das CSCs isoladas a partir de uma linha celular humana de osteossarcoma (MNNG/HOS) à doxorrubicina (DOX) e identificar os possíveis mecanismos de resistência a este fármaco nomeadamente os mediados pela sobreexpressão de transportadores ABC (p. ex. BCRP e glicoproteína-P) e activação de vias de sobrevivência celular (p. ex. PI3K/Akt e MAPK/ERK1/2) Métodos: As CSCs foram isoladas a partir da linha celular de osteossarcoma MNNG/HOS através do ensaio de formação de esferas e caracterizadas em termos de expressão de marcadores de superfície de células estaminais mesenquimatosas (MSC), capacidade de diferenciação em múltiplas linhagens e expressão de factores de transcrição específicos de células estaminais embrionárias. Foi ainda analisada a expressão de transportadores de efluxo de fármacos (glicoproteína-P e BCRP) e de proteínas fosforiladas envolvidas em vias de sinalização celular (MAPK/ERK e PI3K/Akt). A sensibilidade das MNNG/HOS e das CSCs à DOX foi analisada pelo método colorimétrico do MTT. Este estudo foi realizado na ausência e na presença de moduladores/inibidores de proteínas relacionadas com a sobrevivência celular e transportadores de efluxo. Resultados: Foi identificada uma subpopulação celular com características de células estaminais na linha celular humana de osteossarcoma. Estas células cresceram em esferas e apresentaram grande capacidade de se auto-renovarem, expressaram marcadores de superfície de MSC (CD105, CD90, C13 e CD73), diferenciaram-se em adipócitos, condrócitos e osteócitos e expressaram os marcadores de pluripotência Oct-4 e Nanog. Estas células apresentaram também uma maior expressão de transportadores ABC e das formas activas da Akt e Erk quando comparadas com a linha parental MNNG/HOS, e revelaram ser mais resistentes à DOX do que a linha parental MNNG/HOS. A co-incubação com inibidores específicos de transportadores de efluxo de fármacos (Verapamil, PSC833 e Gleevec) bem como inibidores relacionados com as vias de sobrevivência (Wortmanina e U0126) aumentaram significativamente a sensibilidade das CSCs à DOX. Resumo xviii Conclusões: A linha celular de osteossarcoma contém uma subpopulação celular com propriedades de células estaminais que são relativamente mais resistentes à DOX do que a sua linha parental MNNG/HOS. A sobreexpressão de transportadores de efluxo de fármacos e a activação das vias de sobrevivência celular parecem estar implicadas no desenvolvimento da resistência à DOX, a qual pode ser revertida com a administração de inibidores específicos. Palavras-chave: células estaminais tumorais; osteossarcoma; quimioterapia; doxorrubicina; resistência a múltiplos fármacos; vias de sobrevivência celula
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