Aprender a viver com prótese da anca: num internamento de ortopedia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Juliana Cristina Araújo
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2139
Resumo: Partindo com o foco de atenção direccionado aos cuidados de enfermagem no doente submetido a artroplastia da anca (com vista à obtenção da máxima independência possível para realizar as actividades de vida diária), desenvolvemos um estudo de natureza quantitativa com a metodologia exploratório-descritivo e quasi-experimental. Este retrata a evolução no âmbito da aprendizagem durante o internamento num serviço de Ortopedia. Para além disso, pretendemos também com esta pesquisa perceber quais os conhecimentos prévios que a pessoa tem antes de ser internada e onde os adquiriu, bem como pretendemos identificar a importância que estas pessoas atribuem a um programa de informação pré-operatória e ao acompanhamento após a alta pelo enfermeiro especialista em reabilitação. Ressaltam como principais conclusões que 45% das pessoas não tinham procurado previamente qualquer informação sobre os cuidados a ter com a cirurgia, das que procuraram informação apenas duas revelaram ter recorrido ao enfermeiro. Na admissão o desconhecimento sobre os cuidados a ter após colocação de prótese da anca foi uma constante, sendo que em mais de metade dos parâmetros avaliados o desconhecimento era total. No momento da alta hospitalar verificou-se que em certos parâmetros (Movimentar-se na cama; Utilização do triângulo abdutor; Escolha adequada da cadeira; Actividades proibidas: adução do membro inferior operado para além da linha média) a aprendizagem demonstrada foi de 100%, contudo noutros domínios (Sentar numa cadeira sem apoio de braços - 65 %; Não fazer flexão do tronco na posição de sentado - 50%; Utilização de calçado adequado 50%) evidenciaram uma percentagem expressiva em que a aprendizagem não estava demonstrada. Verificaram-se ainda níveis altos de importância atribuídos pela própria pessoa internada, tanto no que concerne a programas de informação pré-operatória como a programas de acompanhamento da pessoa após a alta.
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