Cannabis sativa: legalização, comercialização e uso terapêutico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/43310 |
Resumo: | Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019 |
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Cannabis sativa: legalização, comercialização e uso terapêuticoCannabis sativaCanabinóidesCanábis medicinalCanábis recreativaLegalizaçãoMestrado Integrado - 2019Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2019Ainda que atualmente seja usada principalmente como uma das drogas ilícitas de lazer mais prevalentes, o uso de Cannabis sativa L., também conhecida como marijuana, para fins medicinais, é usado há milhares de anos. Em Portugal, é legal para fins medicinais desde junho de 2018 e, de facto, existe produção de marijuana para uso medicinal no país. No entanto, o uso de canábis tem demonstrado criar inúmeros problemas de saúde, consequentemente, a expansão do uso para fins recreativos, resultou em debates discutindo amplamente se seu uso como tal deveria ser legalizado ou não. A canábis está entre as plantas com relevância económica mais antigas, fornecendo ao Homem fibras para tecer tecidos e fabricar papel; sementes para alimentação humana e animal; não esquecendo da resina aromática que contém compostos de valor recreativo e medicinal. No entanto, os efeitos da canábis são extremamente imprevisíveis, dado serem condicionados por variados fatores. É importante referir que o uso prolongado de canábis também pode aumentar o risco de esquizofrenia, paranoia e outras psicoses. Por outro lado, a canábis produz muitos compostos de possível importância médica, assim sendo, existem cultivos com perfis químicos específicos que estão a ser desenvolvidos para diversos usos industriais e farmacêuticos. Para além disso, técnicas clássicas inovadoras de seleção genética têm sido usadas para aprimorar a quantidade de canabinóides. O ambiente político em torno da legislação da canábis medicinal tem-se tornado cada vez mais informado, empático e tolerante. Pensa-se já que o cultivo de canábis para uso medicinal pessoal acabará por ser legalizado ou então tolerado em muitas jurisdições. Muitas empresas da indústria farmacêutica estão a pesquisar e desenvolver novas formulações naturais de canabinóides, incluindo sistemas de administração que atenderão aos requisitos regulamentares do governo. Para além disso, muitos ensaios clínicos têm tido resultados positivos, o que prova um melhor conhecimento da eficácia e segurança da canábis como uma alternativa medicinal. Portanto, os pacientes podem esperar um fluxo constante de novos medicamentos, proporcionando alívio eficaz de um número crescente de indicações.Although primarily used today as one of the most prevalent illicit leisure drugs, the use of Cannabis sativa L., also referred to as marijuana, for medicinal purposes has been used since thousands of years ago. In Portugal it is legal for medicinal purpose since June 2018 and there is in fact cannabis production for medicinal purposes. However, cannabis use has been shown to create numerous health problems, and, consequently, the expanding use beyond medical purposes into recreational use resulted in debates wildly discussing whether its use as so should be legal or not. Cannabis is among the very oldest of economic plants providing humans with fibre for weaving cloth and making paper; seed for human and animal feeds; and aromatic resin containing compounds of recreational and medicinal value. Though, the effects of cannabis are extremely unpredictable as since they are conditioned by several factors. The long-term use of cannabis may also increase the risk of schizophrenia, paranoia, and other psychoses. On the other hand, cannabis plants produce many compounds of possible medical importance, that is why cultivars with specific chemical profiles are being developed for diverse industrial and pharmaceutical uses. Conversely, innovative classical breeding techniques have been used to improve recreational drug forms of cannabis, resulting in many cannabinoid-rich cultivars suitable also for medicinal use. The political climate surrounding medical cannabis legislation has become more informed, empathetic and tolerant. Cannabis cultivation for personal medical use will eventually become legalized or tolerated in many jurisdictions. If not by the public openly favouring legalization, then by increasing governmental awareness of the inefficiency inherent in attempted prohibition of a popular and effective medicine, when used properly. Pharmaceutical research companies are developing new natural cannabinoid formulations and delivery systems that will meet government regulatory requirements. Moreover, clinical trials prove successful and the understanding of cannabis’s efficacy and safety as a modern medicine spread. Therefore, patients can look forward to a steady flow of new medicines providing effective relief from a growing number of indications.Hospital São Francisco Xavier e Farmácia HigiénicaXavier, Generosa Maria Manso TeixeiraRepositório da Universidade de LisboaCardoso, Kateline Duarte2020-05-04T22:58:10Z2019-12-302019-11-122019-12-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/43310TID:202476057enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:43:41Zoai:repositorio.ul.pt:10451/43310Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:56:08.723269Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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