Novos fármacos anti-dislipidémicos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/11585 |
Resumo: | A dislipidemia, um dos principais fatores de risco para as DCV, consiste em valores anormalmente elevados de lípidos no sangue. Os fármacos mais usados para a prevenção e tratamento desta condição são as estatinas, associadas a alguns efeitos secundários, como a rabdomiólise. Mais recentemente, os avanços da tecnologia permitiram criar novas classes terapêuticas: os inibidores da pró-proteína convertase subtilisina quexina tipo 9 (PCSK9); inibidores da proteína de transferência de éster de colesterol (CETP); inibidores da proteína de transferência microssomal (MTP) e inibidores da síntese de apolipoproteina B. Os estudos clínicos mostraram que estes novos fármacos são eficazes, pois diminuem a concentração de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e, consequentemente, diminuem o risco de desenvolvimento de aterosclerose e doença vascular isquémica. Até à data, os inibidores PCSK9 não mostraram qualquer efeito tóxico a nível muscular, como acontece com as estatinas, sendo fármacos bem tolerados e aparentemente seguros. No entanto, os inibidores da CETP, MTP e apolipoproteina B carecem de estudos que assegurem a sua eficácia e segurança. O correto uso destes medicamentos e a sua descontinuação deve ser acompanhado por profissionais de saúde tais como médicos e farmacêuticos. Estes têm um papel fulcral para a adesão à terapêutica, devido à sua formação e educação, reduzindo significativamente o número de erros de medicação. O objetivo deste trabalho é rever as evidências científicas publicadas até ao momento sobre estas classes farmacológicas emergentes, bem como o seu uso potencial no tratamento de situações de dislipidemia. |
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Novos fármacos anti-dislipidémicosDoenças cardiovascularesDislipidemiaEstatinasPCSK9CETPMTPInibidores da síntese da apolipoproteína BCardiovascular diseasesDyslipidemiaStatinsApolipoprotein B synthesis inhibitorsDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina BásicaA dislipidemia, um dos principais fatores de risco para as DCV, consiste em valores anormalmente elevados de lípidos no sangue. Os fármacos mais usados para a prevenção e tratamento desta condição são as estatinas, associadas a alguns efeitos secundários, como a rabdomiólise. Mais recentemente, os avanços da tecnologia permitiram criar novas classes terapêuticas: os inibidores da pró-proteína convertase subtilisina quexina tipo 9 (PCSK9); inibidores da proteína de transferência de éster de colesterol (CETP); inibidores da proteína de transferência microssomal (MTP) e inibidores da síntese de apolipoproteina B. Os estudos clínicos mostraram que estes novos fármacos são eficazes, pois diminuem a concentração de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e, consequentemente, diminuem o risco de desenvolvimento de aterosclerose e doença vascular isquémica. Até à data, os inibidores PCSK9 não mostraram qualquer efeito tóxico a nível muscular, como acontece com as estatinas, sendo fármacos bem tolerados e aparentemente seguros. No entanto, os inibidores da CETP, MTP e apolipoproteina B carecem de estudos que assegurem a sua eficácia e segurança. O correto uso destes medicamentos e a sua descontinuação deve ser acompanhado por profissionais de saúde tais como médicos e farmacêuticos. Estes têm um papel fulcral para a adesão à terapêutica, devido à sua formação e educação, reduzindo significativamente o número de erros de medicação. O objetivo deste trabalho é rever as evidências científicas publicadas até ao momento sobre estas classes farmacológicas emergentes, bem como o seu uso potencial no tratamento de situações de dislipidemia.Dyslipidemia, one of the main risk factors for cardiovascular diseases, is defined by abnormally high levels of lipids in the blood. The treatment and prevention of dyslipidemia is mainly focused on the use of drugs such as statins, that are associated to several side effects such as rhabdomyolysis. More recently, technology advances have allowed the development of other pharmaceutical alternatives: convertase pro-protein subtilisin inhibitor kexin type 9 (PCSK9); inhibitors of cholesteryl ester transfer protein (CETP); inhibitors of microsomal transfer protein (MTP) and inhibitors of apoliprotein B synthesis. Clinical trials have shown that these new therapeutical strategies are effective, since they decrease the concentration of LDL and consequently, the risk of atherosclerosis and ischemic vascular disease. At the moment, PCSK9 inhibitors have not shown toxic effects in muscles, as observed with statins, and have a good record for safety and tolerability. However, as for the CETP, MTP and apolipoprotein synthesis inhibitors, more studies are required to show their efficacy and safety. The correct use of these medications and their discontinuation must be monitored by health professionals such as physicians and pharmacists, which play a pivotal role in carrying out therapy, due to their training and education, significantly reducing the number of medication errors. The aim of this work is to review the scientifical evidence published so far about these new pharmaceutical alternatives, as well as focus on their potential for dyslipidemia treatment.Matos, CarlaRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaCarvalho, Jorge Daniel Ferreira da Silva2023-02-28T12:13:53Z2022-09-022022-09-02T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/11585porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-07T02:01:02Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/11585Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:10:52.468465Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A dislipidemia, um dos principais fatores de risco para as DCV, consiste em valores anormalmente elevados de lípidos no sangue. Os fármacos mais usados para a prevenção e tratamento desta condição são as estatinas, associadas a alguns efeitos secundários, como a rabdomiólise. Mais recentemente, os avanços da tecnologia permitiram criar novas classes terapêuticas: os inibidores da pró-proteína convertase subtilisina quexina tipo 9 (PCSK9); inibidores da proteína de transferência de éster de colesterol (CETP); inibidores da proteína de transferência microssomal (MTP) e inibidores da síntese de apolipoproteina B. Os estudos clínicos mostraram que estes novos fármacos são eficazes, pois diminuem a concentração de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e, consequentemente, diminuem o risco de desenvolvimento de aterosclerose e doença vascular isquémica. Até à data, os inibidores PCSK9 não mostraram qualquer efeito tóxico a nível muscular, como acontece com as estatinas, sendo fármacos bem tolerados e aparentemente seguros. No entanto, os inibidores da CETP, MTP e apolipoproteina B carecem de estudos que assegurem a sua eficácia e segurança. O correto uso destes medicamentos e a sua descontinuação deve ser acompanhado por profissionais de saúde tais como médicos e farmacêuticos. Estes têm um papel fulcral para a adesão à terapêutica, devido à sua formação e educação, reduzindo significativamente o número de erros de medicação. O objetivo deste trabalho é rever as evidências científicas publicadas até ao momento sobre estas classes farmacológicas emergentes, bem como o seu uso potencial no tratamento de situações de dislipidemia. |
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