O Flanco Sul sob tensão: a nato e revolução portuguesa, 1974-1975
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-91992009000100004 |
Resumo: | Durante as primeiras décadas da Guerra Fria, a maior parte das potências da nato coexistiram sem grandes problemas com o carácter não-democrático do regime português. Após a queda de Caetano, contudo, o predomínio alcançado pela esquerda marxista na nova situação política em Portugal, e do Partido Comunista em especial, colocou uma série de dilemas aos responsáveis ocidentais. Este artigo procura descrever e interpretar a atitude da NATO relativamente às implicações que um triunfo das forças alinhadas com a URSS poderia trazer para a coesão da Aliança. Argumenta-se que a atitude mais moderada assumida pelos parceiros europeus foi determinante para persuadir a Administração Ford a seguir uma política que combinasse pressões e incentivos para com as autoridades portuguesas. No fim, sublinha-se como esta política foi um dos factores internacionais que contribuiu para a consolidação da democracia em Portugal. |
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