A língua do «pas compris»
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.22/8367 |
Resumo: | Os militares portugueses enviados para as trincheiras da Grande Guerra, pedaços vivos do Portugal rural do princípio do século XX, eram na sua maioria homens analfabetos ou com escassa instrução. A actuação militar em território estrangeiro e inserida num contexto que obrigava à comunicação com tropas de outros países, propiciava o estabelecimento de pontes comunicativas que passavam invariavelmente pela transposição linguística. Todavia, a forma improvisada, inventiva e/ou criativa como os portugueses se expressavam ante soldados e civis franceses, ainda que errónea e por vezes confusa à luz da gramática oficial, não constituiu por si só um obstáculo ao entendimento e à compreensão. |
id |
RCAP_bae86ccabdd7dde3d0c4f001ba6049cc |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:recipp.ipp.pt:10400.22/8367 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
A língua do «pas compris»o «desenrascanço» linguístico dos portugueses nas trincheiras da Grande GuerraCorpo expedicionário portuguêsTraduçãoPrimeira Guerra MundialPortugalInterpretaçãoHistóriaLinguísticaInterculturalidadePortugalTranslationFirst world warInterpretingHistoryLinguisticsPortuguese expeditionary corpsInterculturalityOs militares portugueses enviados para as trincheiras da Grande Guerra, pedaços vivos do Portugal rural do princípio do século XX, eram na sua maioria homens analfabetos ou com escassa instrução. A actuação militar em território estrangeiro e inserida num contexto que obrigava à comunicação com tropas de outros países, propiciava o estabelecimento de pontes comunicativas que passavam invariavelmente pela transposição linguística. Todavia, a forma improvisada, inventiva e/ou criativa como os portugueses se expressavam ante soldados e civis franceses, ainda que errónea e por vezes confusa à luz da gramática oficial, não constituiu por si só um obstáculo ao entendimento e à compreensão.The Portuguese army soldiers sent to the World War I trenches, pieces of the rural Portugal of the beginning of the 20th century, were mostly illiterate or uneducated men. The military action in foreign territories, in a context that led to the communication with troops of other nationalities, provided the creation of communicative bridges which were made invariably through the linguistic transposition. However, the improvised, inventive and/or creative way the Portuguese expressed themselves to the military or civil French people, despite being erroneous and sometimes grammatically confusing, did not reveal itself as an obstacle to the understanding and comprehension.Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do PortoRepositório Científico do Instituto Politécnico do PortoSilva, Ivo Rafael2016-06-30T14:41:26Z20152015-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.22/8367por2182-643910.34630/erei.vi3.3914info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-13T12:49:37Zoai:recipp.ipp.pt:10400.22/8367Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:29:12.591065Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A língua do «pas compris» o «desenrascanço» linguístico dos portugueses nas trincheiras da Grande Guerra |
title |
A língua do «pas compris» |
spellingShingle |
A língua do «pas compris» Silva, Ivo Rafael Corpo expedicionário português Tradução Primeira Guerra Mundial Portugal Interpretação História Linguística Interculturalidade Portugal Translation First world war Interpreting History Linguistics Portuguese expeditionary corps Interculturality |
title_short |
A língua do «pas compris» |
title_full |
A língua do «pas compris» |
title_fullStr |
A língua do «pas compris» |
title_full_unstemmed |
A língua do «pas compris» |
title_sort |
A língua do «pas compris» |
author |
Silva, Ivo Rafael |
author_facet |
Silva, Ivo Rafael |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Repositório Científico do Instituto Politécnico do Porto |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Ivo Rafael |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Corpo expedicionário português Tradução Primeira Guerra Mundial Portugal Interpretação História Linguística Interculturalidade Portugal Translation First world war Interpreting History Linguistics Portuguese expeditionary corps Interculturality |
topic |
Corpo expedicionário português Tradução Primeira Guerra Mundial Portugal Interpretação História Linguística Interculturalidade Portugal Translation First world war Interpreting History Linguistics Portuguese expeditionary corps Interculturality |
description |
Os militares portugueses enviados para as trincheiras da Grande Guerra, pedaços vivos do Portugal rural do princípio do século XX, eram na sua maioria homens analfabetos ou com escassa instrução. A actuação militar em território estrangeiro e inserida num contexto que obrigava à comunicação com tropas de outros países, propiciava o estabelecimento de pontes comunicativas que passavam invariavelmente pela transposição linguística. Todavia, a forma improvisada, inventiva e/ou criativa como os portugueses se expressavam ante soldados e civis franceses, ainda que errónea e por vezes confusa à luz da gramática oficial, não constituiu por si só um obstáculo ao entendimento e à compreensão. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015 2015-01-01T00:00:00Z 2016-06-30T14:41:26Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.22/8367 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.22/8367 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
2182-6439 10.34630/erei.vi3.3914 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Politécnico do Porto. Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131388157362176 |