Plantas Invasoras no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra: Contribuição para a Elaboração de um Plano Gestão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simões, Ricardo João Cruz Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/28949
Resumo: Dissertação de mestrado em Ecologia, apresentada ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
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spelling Plantas Invasoras no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra: Contribuição para a Elaboração de um Plano GestãoJardim Botânico da Universidade de CoimbraEspécies invasorasAilanthus altissimaPlano de gestãoControloSIGDissertação de mestrado em Ecologia, apresentada ao Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra (JBUC) é composto essecialmente por espécies de plantas exóticas. A maioria destas espécies não são invasoras, mas algumas possuem comportamento invasor, causando problemas para a conservação do Jardim, sendo importante gerir de forma sustentável as áreas afectadas por estas espécies. Para tal, é necessário, em primeiro lugar, analisar a dimensão da invasão e identificar as suas possíveis causas. Para este efeito, este trabalho focou-se no mapeamento das três espécies invasoras mais problemáticas (Ailanthus altissima, Oxalis pes-caprae e Tradescantia fluminensis) e ainda de uma quarta espécie, Acanthus mollis, que embora não listada como invasora na legislação Portuguesa, apresenta na mata do JBUC um potencial invasor preocupante. Foi também objectivo deste trabalho elaborar um reconhecimento mais detalhado (através de mapeamento das regiões invadidas com respectivo número de espécimes) de A. altissima, a espécie mais “agressiva” de todas as presentes no JBUC. Através de análises de campo e usando Sistemas de Informação Geográfica foi possível mapear as áreas invadidas, determinar o número de indivíduos em cada local, a cobertura vegetal destas espécies, a acessibilidade a cada área e conhecer o historial das acções de controlo de A. altissima realizados anteriormente no Jardim, tentando contribuir, assim, com informação relevante para um plano de gestão eficaz e fundamentado das plantas invasoras na mata do JBUC. A espécie A. altissima encontra-se em elevado número na mata do Jardim e tentativas de controlar esta espécie apenas por corte simples mostraram ser ineficazes. No entanto, metodologias que incorporaram a injecção de herbicida mostraram ser mais eficazes no controlo desta espécie. Oxalis pes-caprae e T. fluminensis são espécies existentes na mata também com uma distribuição batstante extensa. Acanthus mollis encontra-se também espalhada por toda a mata. Contudo, não deve ser uma prioridade para controlo, pois restringe de alguma forma a invasão do subcoberto por outras invasoras mais agressivas. O mapeamento das áreas invadidas realizado neste trabalho conjuntamente com um estudo com base científica do controlo das espécies de plantas que existem na mata do JBUC, ajudará certamente na elaboração de um plano de gestão eficaz a longo prazo deste importante Jardim Botânico.The Botanical Garden of the University of Coimbra (BGUC) is composed mainly by exotic species. Most of these species are not invasive, but some have an invasive behavior, causing problems for the conservation of the Garden, beeing important to sustainably manage the areas affected by this type of species. For this it is necessary to identify and analyze the extent of the invasion and to identify possible causes. To this porpuse, this work focused on mapping the three most problematic invasive species (Ailanthus altissima, Oxalis pes-caprae, and Tradescantia fluminensis) and a fourth species, Acanthus mollis, though not listed as invasive in the Portuguese legislation, presents a concerning invasive potential in the woods of the BGUC. It was also an objective of this study to elaborate a more detailed acknowledgment (through mapping of invaded areas and respective number of specimens) of A. altissima, the more "aggressive" species of all. Through analysis of field work and using Geographic Informations Systems, it was possible to map the invaded areas, to determine the number of individuals for each site, vegetation cover of these species, the accessibility to each area, and previous types of control applied to A. altissima in the Garden, attempting this way, to contribute with relevant information to an effective management plan of the invasive plant species in the BGUC. The species A. altissima is found in large number in the woods of the Garden and attempts to control this species only by simple cut of the trees proved to be ineffective. However, methods that incorporated the injection of herbicide have demonstrated to be most effective in controlling this species. Oxalis pes-caprae and T. fluminensis are also species quite dispersed in the woods. A. mollis has been spread throughout the woods. However, it should not be considered a priority for control because somehow limits invasion at ground level by other invasive species. The mapping of the invaded areas together with a scientific-based study about the control of plant species that inhabit the woods of the BGUC will certainly help in developing a and long-term and effective management plan of this important Botanical Garden.2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/28949http://hdl.handle.net/10316/28949TID:201670143porSimões, Ricardo João Cruz Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:33Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/28949Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:57:07.957702Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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