Hállux limitus funcional em atletas de futebol: análise biomecânica

• Autor(a) principal: Cardoso, Tiago Miguel Pereira
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11816/2127
• topic: HÁLLUX; HÁLLUX LIMITUS FUNCIONAL; FUTEBOL; ANÁLISE BIOMECÂNICA; MOBILIZAÇÃO DA SUBASTRAGALINA

Neste trabalho, foi estudado o hállux limitus funcional em jogadores de futebol. Este consiste numa patologia definida como uma limitação da mobilidade da primeira articulação metatársicofalângica em cadeia cinética fechada sem que esta esteja comprometida em cadeia cinética aberta. O objetivo principal deste trabalho consistiu em verificar se a mobilização da articulação Subastragalina aumentou a amplitude de flexão dorsal da primeira articulação metatársicofalângica em jogadores de futebol com hállux limitus funcional. Foram avaliados 80 atletas da modalidade de futebol com uma média de idades de 20.65 anos. Os resultados revelaram que a mobilização da articulação SAG aumenta consistentemente a amplitude de flexão dorsal da primeira articulação metatársicofalângica. A prevalência de hállux limitus funcional foi elevada, manifestando-se em 46.25% dos atletas. Relativamente às diferenças estatisticamente significativas, importa referir as verificadas entre o hállux limitus funcional e o pé plano no pé direito, entre o hállux limitus funcional e o teste de Jack em ambos os pés, entre o hállux limitus funcional e o navicular drop nos dois pés, na relação entre o lunge teste bilateral e o hállux limitus funcional e na relação entre a mobilidade dorsal do primeiro raio e mobilidade da articulação subastragalina e a presença de hállux limitus funcional. Quanto à pressão plantar, verificou-se existirem diferenças estatisticamente significativas após a mobilização da articulação SAG no hállux para o tempo de fim de apoio no pé direito e para o tempo de fim de apoio e pressão máxima no pé esquerdo. No primeiro metatársico, houve diferenças significativas no tempo de fim de apoio no pé direito. Por fim, no médio pé, estas verificaram-se relativamente à pressão máxima e impulso no pé direito e ao tempo de fim de apoio e percentagem de contacto no pé esquerdo