Characterization of olanzapine and polymer orodispersible films
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/36098 |
Resumo: | Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017 |
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Characterization of olanzapine and polymer orodispersible filmsOrodispersable filmsOlanzapinePolymorphismInteractionMestrado Integrado - 2017Ciências da SaúdeTrabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017The use of orodispersible films has gained increasing relevance among solid pharmaceutical forms. They consist of a thin and flexible polymeric film, formulated to rapidly disintegrate in the oral cavity. Being a solid dispersion, the solid characterization of its components is of upmost importance, as it dictates the physical stability and safety of the product. The aim of this work was to characterize the drug-polymer compatibility and the solid state of a poorly water-soluble drug (olanzapine) in a polymeric orodispersible matrix, as a primary stage of product development. Methocel® (HPMC) and Soluplus® were chosen as matrix-former polymers, based on their wide-usage in previous works. Olanzapine orodipersible films were obtained through solvent-casting technique, using methanol as solvent and a proportion of drug-polymer of 1:1 (m/m %). Spectroscopic studies (Raman, FTIR, CARS, TimeGated® Raman) and thermodynamic studies (DSC) were performed to characterize olanzapine’s solid state within the orodispersible matrix. Polarized light microscopy showed refringence, thus, revealing the presence of crystals in the both Olz-HPMC and Olz-Soluplus films. Comparing to the assignment made in previous works and to the spectra obtained in this work, spectroscopic data showed peaks that did not correlate neither to form 1 nor to form 2. Furthermore, peaks were found to be shifted towards higher wavenumbers, namely peaks assigned to NH deformations. This suggests that an interaction between the drug and the polymer could be occurring. DSC data supports this hypothesis, as olanzapine’s melting point in both drug-polymer films and physical-mixtures revealed a Tonset severely lower than form 1 melting point. This work suggests that there appears to be an interaction between drug and polymers, which is proposed to be occurring through H bonding. Nonetheless, this interaction could be favourable as it could be interesting to stabilize small dimension crystals or even amorphous form of olanzapine.Os filmes orodispersíveis constituem uma forma farmacêutica que tem ganho algum destaque no âmbito das formas farmacêuticas sólidas. Representam filmes poliméricos, delgados, flexíveis, formulados com o intuito de se desintegrarem rapidamente na cavidade oral, sem recurso a líquidos que auxiliem a deglutição. Ao se tratarem de dispersões sólidas, torna-se imprescindível a caracterização do estado sólido dos seus compostos, bem como o estudo de possíveis interações entre os diferentes componentes, tendo em vista a estabilidade física e segurança do produto final. Uma substância pode ser encontrada sob diferentes formas polimórficas, formas solvatadas ou ainda no estado amorfo, sendo que cada forma possuí diferentes propriedades físico-químicas. Em última instância, toda esta variabilidade tem repercussões na biodisponibilidade da própria substância ativa. Durante a otimização de uma forma farmacêutica sólida, o balanço entre estabilidade e solubilidade tem que ser obtido, uma vez que estes dois fatores nem sempre se mostram compatíveis. Por exemplo, o estado amorfo apresenta taxas de dissolução mais elevadas, por não ser necessário ultrapassar as energias de coesão que um cristal possuí. Ainda assim, este estado sólido apresenta a desvantagem de ser mais instável, ocorrendo cristalização durante o tempo de prateleira do produto. Uma estratégia interessante para estabilizar e alterar a taxa de dissolução de SA passa pela sua incorporação numa matriz solúvel em água, i.e, pela formulação de uma dispersão sólida. Para tal, recorre-se a polímeros capazes de formar uma matriz que, pela sua incapacidade de possuir um arranjo cristalino de grandes dimensões, criam uma estrutura na qual as moléculas (ou pequenos cristais) do farmáco se intercalam. Neste projeto, filmes orodispersíveis de olanzapina e dos polímeros HPMC e Soluplus® foram produzidos pela técnica de espalhamento (utilizando-se metanol como solvente), visando o estudo da compatibilidade entre a substância ativa e cada polímero, bem como a caracterização do estado sólido da olanzapina nos filmes obtidos. Para tal, recorreu-se a técnicas espetrofotométricas (Raman, FTIR, TimeGated® Raman e CARS) e, ainda, a estudos termodinâmicos (DSC). No âmbito do estudo de compatibilidade, proporções 1:1 (olz-polímero) foram utilizadas tanto nas misturas físicas como nos próprios filmes desenvolvidos, por se tratar da proporção que favorece a interação máxima entre os compostos. Os resultados revelaram que a matéria-prima de olanzapina se constituía pela forma polimórfica conhecida na literatura como forma 1 (polimorfo mais estável) e as suas características foram tidas como referência nos estudos efetuados posteriormente. No caso das misturas físicas, as principais características desta forma mantiveram-se preservadas, sem grandes alterações nos perfis analíticos. Ainda assim, a análise espectrofotométrica revelou ligeiras alterações que sugerem que alguma interação entre olz-polímero possa ocorrer. Mais precisamente, as bandas correspondentes a grupos moleculares envolvidos em ligações de hidrogénio encontraram-se com desvios, tendo-se observado este facto tanto no caso do polímero HPMC como para o Soluplus. Adicionalmente, o perfil do DSC revelou um ponto de fusão desviado relativamente ao obtido para a matéria-prima de olanzapina. Estes dois resultados sugerem que alguma interação possa ocorrer entre o fármaco e cada um dos polímeros. Quanto aos filmes olz-polímero, as alterações observadas são ainda mais acentuadas e complexas de se analisar. Os picos espectrofotométricos tidos como referência para a forma 1 de olanzapina revelaram alterações importantes. Sendo que a interpretação pode passar pela presença de olanzapina no estado amorfo, bem como a da presença de metanolato no filme final. Não foram encontrados dados espectrofotométricos relativos a estas formas sólidas na literatura, pelo que um próximo passo seria a sua caracterização detalhada com o intuito de se comparar com os espectros dos filmes obtidos.Pinto, João F.Strachan, ClareRepositório da Universidade de LisboaNeves, Ana Maria Gaspar Ventim2018-12-20T12:33:49Z2017-11-3020172017-11-30T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/36098enginfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:32:30Zoai:repositorio.ul.pt:10451/36098Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:50:25.449811Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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