A cirurgia combinada na actualidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.48560/rspo.9954 |
Resumo: | É cada vez mais frequente a coexistência de glaucoma e catarata na nossa prática clínica diária. Este artigo de revisão pretende avaliar, de forma sucinta, as indicações para a cirurgia combinada de glaucoma e catarata, as diferentes técnicas cirúrgicas utilizadas, os respectivos resultados e as suas complicações. Através de uma revisão da literatura, discute-se a abordagem inicial à patologia combinada, as incidências da cirurgia filtrante tradicional, o papel da facoemulsificação isolada e os resultados expectáveis com a cirurgia de glaucoma minimamente invasiva. Concluímos que a cirurgia de catarata isolada pode reduzir a PIO, particularmente nos ângulos fechados, e que pode ser indicada nos glaucomas iniciais. À medida que a cirurgia minimamente invasiva melhora a sua relação custo-benefício, capitalizando a redução da pressão e do número de fármacos se combinada com a facoemulsificação, afigura-se iminente uma mudança de paradigma para os nossos doentes com glaucoma ligeiro a moderado. Ao pouparmos a conjuntiva destes doentes, não limitamos o sucesso de futuros procedimentos, muito eficazes mas também mais agressivos, se forem necessários. Nos glaucomas mais avançados, estas cirurgias filtrantes mais tradicionais são ainda a melhor opção para o controlo da doença, de forma sequencial ou combinada. |
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