Atitude dos enfermeiros : a importância da família no cuidar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Mónica Catarina Martins
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/4532
Resumo: Enquadramento: O Enfermeiro dos cuidados de saúde primários surge como figura principal no estabelecimento de uma relação de proximidade, segurança e confiança entre o indivíduo/família e os serviços de saúde, sendo ele próprio, pela sua formação e dedicação, quem assegura a manutenção dos serviços. Na perspetiva da continuidade de cuidados, a família surge tanto como contexto de prestação de cuidados, como fonte de suporte e recurso refletindo-se, a sua inclusão nos cuidados, na eficácia das intervenções de enfermagem. Objetivos: Identificar a atitude dos Enfermeiros dos CSP na importância da família no cuidar; verificar se a atitude dos Enfermeiros é influenciada pelas variáveis sociodemográficas, profissionais e pela competência emocional. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal com participação de 71 Enfermeiros de um Agrupamento de Centros de Saúde da região Centro, com predomínio do grupo etário 40 - 49 anos e do género feminino (91.5%) O instrumento de colheita de dados inclui um questionário sociodemográfico e profissional, a Escala A Importância das famílias nos cuidados de Enfermagem: Atitude dos Enfermeiros - IFCE-AE e a Escala Veiga de Competência Emocional - EVCE. Resultados: Os Enfermeiros que consideram a Família: parceiro dialogante e recurso de coping (atitude mais favorável) são do género masculino, com idade entre os 40 e os 49 anos, solteiro, divorciado ou viúvo, e detentor de uma especialidade. Possui a categoria profissional de Enfermeiro (generalista), com um tempo de serviço igual ou superior a 21 anos, exerce funções na Unidade de Saúde Pública e tem formação em Enfermagem de família. Apresenta competência emocional normal. Os Enfermeiros mais jovens, sem formação em Enfermagem de família e com competência emocional diminuída são os que entendem a Família: como um fardo. As variáveis sociodemográficas não interferem na atitude dos Enfermeiros. Das variáveis profissionais, apenas o tipo de unidade onde exercem funções influencia a atitude dos Enfermeiros. A competência emocional interfere na atitude dos Enfermeiros, sendo preditora das dimensões Família: parceiro dialogante e recurso de coping e Família: recurso nos cuidados de enfermagem. A capacidade Empatia revelou-se preditora da importância da família no cuidar (nota global). Conclusão: Os Enfermeiros dos CSP apresentam uma atitude favorável quanto à importância da família no cuidar. Quanto melhor a competência emocional mais favorável é a atitude dos Enfermeiros. Face aos resultados expostos concluindo-se a importância de dotar os profissionais de competências emocionais para perceber a família como unidade e recurso. Palavras-Chave: Atitude, Relações Profissional-família, Competência Emocional.
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Objetivos: Identificar a atitude dos Enfermeiros dos CSP na importância da família no cuidar; verificar se a atitude dos Enfermeiros é influenciada pelas variáveis sociodemográficas, profissionais e pela competência emocional. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal com participação de 71 Enfermeiros de um Agrupamento de Centros de Saúde da região Centro, com predomínio do grupo etário 40 - 49 anos e do género feminino (91.5%) O instrumento de colheita de dados inclui um questionário sociodemográfico e profissional, a Escala A Importância das famílias nos cuidados de Enfermagem: Atitude dos Enfermeiros - IFCE-AE e a Escala Veiga de Competência Emocional - EVCE. Resultados: Os Enfermeiros que consideram a Família: parceiro dialogante e recurso de coping (atitude mais favorável) são do género masculino, com idade entre os 40 e os 49 anos, solteiro, divorciado ou viúvo, e detentor de uma especialidade. Possui a categoria profissional de Enfermeiro (generalista), com um tempo de serviço igual ou superior a 21 anos, exerce funções na Unidade de Saúde Pública e tem formação em Enfermagem de família. Apresenta competência emocional normal. Os Enfermeiros mais jovens, sem formação em Enfermagem de família e com competência emocional diminuída são os que entendem a Família: como um fardo. As variáveis sociodemográficas não interferem na atitude dos Enfermeiros. Das variáveis profissionais, apenas o tipo de unidade onde exercem funções influencia a atitude dos Enfermeiros. A competência emocional interfere na atitude dos Enfermeiros, sendo preditora das dimensões Família: parceiro dialogante e recurso de coping e Família: recurso nos cuidados de enfermagem. A capacidade Empatia revelou-se preditora da importância da família no cuidar (nota global). Conclusão: Os Enfermeiros dos CSP apresentam uma atitude favorável quanto à importância da família no cuidar. Quanto melhor a competência emocional mais favorável é a atitude dos Enfermeiros. Face aos resultados expostos concluindo-se a importância de dotar os profissionais de competências emocionais para perceber a família como unidade e recurso. Palavras-Chave: Atitude, Relações Profissional-família, Competência Emocional.Abstract Framework: The Primary Care Nurse emerges as the main figure in establishing a relationship of closeness, security and trust between the individual / family and the health services, being himself, through his training and dedication, who ensures the maintenance of the services. In the perspective of continuity of care, the family emerges as much a context of care, as a source of support and resource reflecting itself, its inclusion in care, and the effectiveness of nursing interventions. Objectives: Identifying the attitude of Primary Care nurses in the importance of family on care; Verifying if sociodemographic, professional variables and emotional competence influence the attitude of nurses. Methods: A quantitative, descriptive-correlational and cross-sectional study with the participation of 71 nurses from a grouping of health centers in the central region, with a predominance of the age group 40-49 years and the female gender (91.5%). The data collection instrument includes a questionnaire Sociodemographic and Professional Scale The Importance of Family in Nursing Care: Nurses' Attitude - IFCE-AE and the Veiga Emotional Competence Scale - EVCE. Results: Nurses who consider the Family a dialogue partner and a coping resource are the male, aged 40 to 49 years old, single, divorced or widowed, with a specialty. She has the professional category of Nurse (generalist), with a period of service equal or superior to 21 years, works in the Public Health Unit and has training in Family Nursing. Has normal emotional competence. The youngest nurses, without training in family nursing and with diminished emotional competence are those who understand the Family: as a burden. Sociodemographic variables do not interfere with the Nurses' attitude. Of the professional variables, only the type of unit where they perform functions influences the attitude of the Nurses. Emotional competence interferes with the attitude of nurses, being a predictor of the dimensions Family: dialoguing partner and coping resource and Family: resource in nursing care. Empathy capacity proved to be a predictor of the family's importance in caring (global score). Conclusions: The Primary Care Nurses present a favorable attitude regarding the importance of family on care. The better emotional competence the most favorable is the attitude of the Nurses. In view of the results, we conclude the importance of providing professionals with emotional skills to perceive the family as a unit and resource. Keywords: Attitude, Professional-Family Relationships, emotional competence.Andrade, Ana Isabel Nunes Pereira AzevedoRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuTavares, Mónica Catarina Martins2017-03-28T15:27:04Z2017-03-162016-05-302017-03-16T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/4532TID:201657821porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:27:17Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/4532Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:43:06.699428Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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description Enquadramento: O Enfermeiro dos cuidados de saúde primários surge como figura principal no estabelecimento de uma relação de proximidade, segurança e confiança entre o indivíduo/família e os serviços de saúde, sendo ele próprio, pela sua formação e dedicação, quem assegura a manutenção dos serviços. Na perspetiva da continuidade de cuidados, a família surge tanto como contexto de prestação de cuidados, como fonte de suporte e recurso refletindo-se, a sua inclusão nos cuidados, na eficácia das intervenções de enfermagem. Objetivos: Identificar a atitude dos Enfermeiros dos CSP na importância da família no cuidar; verificar se a atitude dos Enfermeiros é influenciada pelas variáveis sociodemográficas, profissionais e pela competência emocional. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional e transversal com participação de 71 Enfermeiros de um Agrupamento de Centros de Saúde da região Centro, com predomínio do grupo etário 40 - 49 anos e do género feminino (91.5%) O instrumento de colheita de dados inclui um questionário sociodemográfico e profissional, a Escala A Importância das famílias nos cuidados de Enfermagem: Atitude dos Enfermeiros - IFCE-AE e a Escala Veiga de Competência Emocional - EVCE. Resultados: Os Enfermeiros que consideram a Família: parceiro dialogante e recurso de coping (atitude mais favorável) são do género masculino, com idade entre os 40 e os 49 anos, solteiro, divorciado ou viúvo, e detentor de uma especialidade. Possui a categoria profissional de Enfermeiro (generalista), com um tempo de serviço igual ou superior a 21 anos, exerce funções na Unidade de Saúde Pública e tem formação em Enfermagem de família. Apresenta competência emocional normal. Os Enfermeiros mais jovens, sem formação em Enfermagem de família e com competência emocional diminuída são os que entendem a Família: como um fardo. As variáveis sociodemográficas não interferem na atitude dos Enfermeiros. Das variáveis profissionais, apenas o tipo de unidade onde exercem funções influencia a atitude dos Enfermeiros. A competência emocional interfere na atitude dos Enfermeiros, sendo preditora das dimensões Família: parceiro dialogante e recurso de coping e Família: recurso nos cuidados de enfermagem. A capacidade Empatia revelou-se preditora da importância da família no cuidar (nota global). Conclusão: Os Enfermeiros dos CSP apresentam uma atitude favorável quanto à importância da família no cuidar. Quanto melhor a competência emocional mais favorável é a atitude dos Enfermeiros. Face aos resultados expostos concluindo-se a importância de dotar os profissionais de competências emocionais para perceber a família como unidade e recurso. Palavras-Chave: Atitude, Relações Profissional-família, Competência Emocional.
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