O plano nacional de intervenção nas pedreiras em situação crítica, estabilidade de taludes e questões de segurança no trabalho nas pedreiras do anticlinal de Estremoz, Portugal.
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Data de Publicação: | 2022 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/32186 |
Resumo: | A excecionalidade dos mármores explorados no anticlinal de Estremoz, quer pelas qualidades técnicas, quer por razões estéticas, levou a que de forma praticamente ininterrupta fossem explorados desde a Antiguidade Clássica até aos nossos dias (Lopes e Martins, 2014; Moreira e Lopes, 2019). Se há dois mil anos os efeitos na paisagem seriam praticamente nulos, hoje em dia tal não acontece. Nas últimas décadas a atividade extrativa tem aumentado de forma exponencial e os efeitos embora evidentes e até reconfiguradores da paisagem não são forçosamente negativos. A paisagem industrial, enquanto obra humana também tem o seu encanto e a experiência diz-nos que, nas zonas onde a intervenção cessou, em poucas décadas a Natureza regenera quase integralmente a paisagem potenciando novos habitats imediatamente ocupados pelos seres vivos que aí encontram condições excecionais para se estabelecerem. Os indicadores quantificados por Germano (2013) revelaram que nesses espaços não só o número de espécies é superior, relativamente ao contexto regional, como ainda os efetivos por espécie ocorrem em maior número. Há mesmo casos de espécies que só se encontram nas escombreiras e pedreiras abandonadas (Germano et al., 2014). |
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O plano nacional de intervenção nas pedreiras em situação crítica, estabilidade de taludes e questões de segurança no trabalho nas pedreiras do anticlinal de Estremoz, Portugal.Anticlinal de Estremozpedreiras de mármoressegurança no trabalhoestabilidade de taludesrochas ornamentaisA excecionalidade dos mármores explorados no anticlinal de Estremoz, quer pelas qualidades técnicas, quer por razões estéticas, levou a que de forma praticamente ininterrupta fossem explorados desde a Antiguidade Clássica até aos nossos dias (Lopes e Martins, 2014; Moreira e Lopes, 2019). Se há dois mil anos os efeitos na paisagem seriam praticamente nulos, hoje em dia tal não acontece. Nas últimas décadas a atividade extrativa tem aumentado de forma exponencial e os efeitos embora evidentes e até reconfiguradores da paisagem não são forçosamente negativos. A paisagem industrial, enquanto obra humana também tem o seu encanto e a experiência diz-nos que, nas zonas onde a intervenção cessou, em poucas décadas a Natureza regenera quase integralmente a paisagem potenciando novos habitats imediatamente ocupados pelos seres vivos que aí encontram condições excecionais para se estabelecerem. Os indicadores quantificados por Germano (2013) revelaram que nesses espaços não só o número de espécies é superior, relativamente ao contexto regional, como ainda os efetivos por espécie ocorrem em maior número. Há mesmo casos de espécies que só se encontram nas escombreiras e pedreiras abandonadas (Germano et al., 2014).J.F. Silva Gomes, Carlos C. António Clito F. Afonso e António S. Matos - INEGI-Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Gestão Industrial2022-06-13T10:49:17Z2022-06-132022-09-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/32186http://hdl.handle.net/10174/32186porLopes, L., Pinho, A., Cavaco, F., Duarte, I., Bonito, N., Faria, P., Martins, R. 2022. O plano nacional de intervenção nas pedreiras em situação crítica, estabilidade de taludes e questões de segurança no trabalho nas pedreiras do anticlinal de Estremoz, Portugal. Livro de atas do 9º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia / VI Congresso de Engenharia de Moçambique, CLME 2022/IV CEM – Desafios da Engenharia na Cooperação para o Desenvolvimento e Combate às Alterações Climáticas. J.F. Silva Gomes, Carlos C. António Clito F. Afonso e António S. Matos editores. Maputo 28 de agosto – 1 de setembro 2022. ISBN 978-989-54756-4-3. pp. 287-288.lopes@uevora.ptapinho@uevora.ptfilomena.cavaco@solucoesengenharia.ptIduarte@uevora.ptgeral@solucoesengenharia.ptpagf@uevora.ptrubenvm@uevora.ptLopes, LuísPinho, AntónioCavaco, FilomenaDuarte, IsabelBonito, NunoFaria, PaulaMartins, Rubeninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:32:36Zoai:dspace.uevora.pt:10174/32186Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:21:14.713707Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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