Que mães/futuras mães utilizam a internet para questões relacionadas com saúde mental?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862016000100012 |
Resumo: | Com o desenvolvimento de novas tecnologias de informação e comunicação, a procura de informação sobre saúde na internet tem vindo a crescer. O objetivo deste estudo foi caracterizar o padrão de utilização de Internet para questões relacionadas com saúde e saúde mental de mulheres no período perinatal e analisá-lo em função de características sociodemográficas, clínicas e de literacia em eHealth. Neste estudo online, transversal e quantitativo, participaram 546 mulheres no período perinatal (57% no pós-parto). Foram recolhidos dados sociodemográficos, clínicos e de utilização de Internet para questões de saúde, e preenchidas a Escala de Depressão Pós-Parto de Edinburgh e a Escala de Literacia em eHealth. A maioria das participantes já utilizou a Internet para pesquisar sobre sintomas psicopatológicos (59.9%), mas menos sobre opções de tratamento (33.5%) ou profissionais de saúde (27.5%), e poucas interagiram com estes online (6%). As participantes com história prévia de problemas ou tratamento psicológicos/psiquiátricos, tratamento psicológico/psiquiátrico atual, níveis superiores de sintomatologia depressiva e literacia em eHealth, reportaram maior probabilidade de utilizar a internet para comportamentos de pesquisa de informação e interação relacionados com saúde mental. A maioria das mães/futuras mães recorre à internet para obter informação sobre saúde mental, nomeadamente aquelas com presença ou história prévia de dificuldades emocionais. Os profissionais de saúde deverão discutir a informação acedida por estas mulheres, para garantir a sua qualidade e adequada compreensão. Abordagens eHealth complementares podem ser vantajosas no contexto de saúde português. |
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