Prevalência e caracterização de Escherichia Coli Stec em fezes de vaca de produção de leite

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Soraia Marina Calheiros
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/20.500.11960/2189
Resumo: A realização deste trabalho teve como principal objetivo estudar a presença da bactéria patogénica Escherichia coli produtoras de toxinas shiga (stx) em explorações de vacas leiteiras e avaliar sua resistência a antibióticos. Foram acompanhados um total de 80 animais distribuídos por 4 explorações. Em três das explorações (A, C e D) foram recolhidas amostras de fezes de vacas lactantes e em uma (B) foram recolhidas amostras de fezes de novilhas. A metodologia utilizada para a deteção de STEC foi a constante na ISO/TS 13136:2012, que estabelece a pesquisa dos genes stx1, stx2 e eae no meio de enriquecimento da amostra. No caso de resultados positivos procede-se ao isolamento do microrganismo em meios seletivos. O documento estabelece, igualmente, a determinação dos principais serotipos responsáveis por infeção no Homem. Os isolados encontrados foram conservados a -80 ºC. Posteriormente, foi determinada a concentração mínima inibitória (MIC) pelo método da microdiluição. Os dados foram analisados em Microsoft® Office Excel versão 2010. Em 80 amostras recolhidas e analisadas 54 (67,5%) possuíam o gene stx1/stx2 e 16 (20%) o gene eae. Em 31 amostras foi possível determinar o serotipo. A exploração com maior percentagem de animais colonizados é a B (100%) e a A (40%) é a que possuiu menos. O gene de virulência mais prevalente foi o stx2 e o serotipo mais comum foi o O145 não tendo sido encontrado nenhum O111. Nas pools apenas 26,3% mostraram genes de virulência, sendo novamente a exploração B a que apresentou maior prevalência. No fim foram conservadas 23 estirpes STEC e 61 não STEC. Realizando-se de seguida a suas resistências a agentes antimicrobianos foi possível verificar que a ampicilina é o antibiótico com maior número de isolados que apresentaram resistência, seguida da tetraciclina e da amoxicilina. A exploração em que os isolados (STEC e não STEC) apresentaram maior resistência aos antibióticos foi a B.
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