Quadros formados nas empresas em África. Conflitos de construção identitária.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10884/44 |
Resumo: | A África1 é geralmente apresentada como um continente de extremos, em que a uma pobreza infra-humana – as imagens que nos chegam são sempre as de moles humanas sem expressão, acotovelando-se ou apaticamente esperando pelo ínfimo quinhão de alimento indispensável à manutenção de uma actividade mínima, que possa ser chamada vida - se contrapõe uma elite, cuja riqueza raia muitas vezes a pornografia ética, tanto mais que é frequentemente fruto da corrupção, do puro roubo e dos tráficos mais variados. Mas este continente, e cada um dos seus Estados e regiões, é obviamente muito mais do que isso. Nele, como em todos os outros locais do mundo, vivem e trabalham milhões de pessoas que não se enquadram em nenhum destes dois retratos, ambos à sua maneira trágicos, a tragédia da indigência ou a tragédia moral. É sobre um grupo concreto destas pessoas que o presente trabalho se debruçará, nomeadamente aquelas, em número ainda restrito mas crescente, que graças à educação moderna2, acederam a um estatuto que se poderá considerar como o de um embrião de classe média, ou seja, auferem rendimentos bastante acima da média local, dispõem de regalias sociais e possibilidades de promoção pessoal e desenvolvimento de carreira, constituindo a base tecnocrática das organizações modernas e possivelmente também o núcleo mais dinâmico dos empresariados locais. |
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