Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592008000400002 |
Resumo: | Objectivo: Avaliar a associação entre a qualidade do ar interior em escolas da cidade do Porto e a prevalência de patologia alérgica e respiratória nos adolescentes que as frequentam. Participantes e métodos: Foi avaliada temperatura, humidade relativa, concentração de CO2 (dióxido de carbono) e de COV (compostos orgânicos voláteis) em nove escolas públicas da cidade do Porto. Em cada escola foram avaliados os alunos de nove turmas do 7.º, 8.º e 9.º anos, num total de 1607 adolescentes com média de idades de 14,0 (desvio-padrão=0,3) anos. A avaliação foi feita através de um questionário que compreendia questões referentes a características demográficas, sociais e comportamentais do adolescente e características da habitação de residência. Utilizou-se o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) para avaliar a sintomatologia respiratória. Resultados: Nos doze meses que antecederam a avaliação, referiram ter tido asma 5,8% dos adolescentes, pieira 9,2%, crises de espirros 22,0% e alterações na pele 6,6%. Após ajuste para a escolaridade dos pais, valores de CO2 > 2100 ppm associaram-se a pieira durante o exercício [OR=1,86 (IC95% 1,20 -2,89)] e tosse nocturna [OR=1,40 (0,95 -2,06)]. Observou-se um aumento da estimativa de risco de sintomas de pieira nos últimos 12 meses, asma alguma vez na vida e nos últimos 12 meses e tosse nocturna nas escolas com valores mais elevados de COV, embora a associação não seja estatisticamente significativa. Conclusão: Piores indicadores de qualidade do ar interior, nomeadamente concentração de CO2, associaram-se a maior sintomatologia respiratória. |
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