Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fraga,Sílvia
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Ramos,Elisabete, Martins,Anabela, Samúdio,Maria João, Silva,Gabriela, Guedes,Joaquim, Fernandes,Eduardo Oliveira, Barros,Henrique
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592008000400002
Resumo: Objectivo: Avaliar a associação entre a qualidade do ar interior em escolas da cidade do Porto e a prevalência de patologia alérgica e respiratória nos adolescentes que as frequentam. Participantes e métodos: Foi avaliada temperatura, humidade relativa, concentração de CO2 (dióxido de carbono) e de COV (compostos orgânicos voláteis) em nove escolas públicas da cidade do Porto. Em cada escola foram avaliados os alunos de nove turmas do 7.º, 8.º e 9.º anos, num total de 1607 adolescentes com média de idades de 14,0 (desvio-padrão=0,3) anos. A avaliação foi feita através de um questionário que compreendia questões referentes a características demográficas, sociais e comportamentais do adolescente e características da habitação de residência. Utilizou-se o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) para avaliar a sintomatologia respiratória. Resultados: Nos doze meses que antecederam a avaliação, referiram ter tido asma 5,8% dos adolescentes, pieira 9,2%, crises de espirros 22,0% e alterações na pele 6,6%. Após ajuste para a escolaridade dos pais, valores de CO2 > 2100 ppm associaram-se a pieira durante o exercício [OR=1,86 (IC95% 1,20 -2,89)] e tosse nocturna [OR=1,40 (0,95 -2,06)]. Observou-se um aumento da estimativa de risco de sintomas de pieira nos últimos 12 meses, asma alguma vez na vida e nos últimos 12 meses e tosse nocturna nas escolas com valores mais elevados de COV, embora a associação não seja estatisticamente significativa. Conclusão: Piores indicadores de qualidade do ar interior, nomeadamente concentração de CO2, associaram-se a maior sintomatologia respiratória.
id RCAP_bc127e7e812923cd576cf6a42d662cfb
oai_identifier_str oai:scielo:S0873-21592008000400002
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do PortoSintomas respiratóriosescolasadolescentesObjectivo: Avaliar a associação entre a qualidade do ar interior em escolas da cidade do Porto e a prevalência de patologia alérgica e respiratória nos adolescentes que as frequentam. Participantes e métodos: Foi avaliada temperatura, humidade relativa, concentração de CO2 (dióxido de carbono) e de COV (compostos orgânicos voláteis) em nove escolas públicas da cidade do Porto. Em cada escola foram avaliados os alunos de nove turmas do 7.º, 8.º e 9.º anos, num total de 1607 adolescentes com média de idades de 14,0 (desvio-padrão=0,3) anos. A avaliação foi feita através de um questionário que compreendia questões referentes a características demográficas, sociais e comportamentais do adolescente e características da habitação de residência. Utilizou-se o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) para avaliar a sintomatologia respiratória. Resultados: Nos doze meses que antecederam a avaliação, referiram ter tido asma 5,8% dos adolescentes, pieira 9,2%, crises de espirros 22,0% e alterações na pele 6,6%. Após ajuste para a escolaridade dos pais, valores de CO2 > 2100 ppm associaram-se a pieira durante o exercício [OR=1,86 (IC95% 1,20 -2,89)] e tosse nocturna [OR=1,40 (0,95 -2,06)]. Observou-se um aumento da estimativa de risco de sintomas de pieira nos últimos 12 meses, asma alguma vez na vida e nos últimos 12 meses e tosse nocturna nas escolas com valores mais elevados de COV, embora a associação não seja estatisticamente significativa. Conclusão: Piores indicadores de qualidade do ar interior, nomeadamente concentração de CO2, associaram-se a maior sintomatologia respiratória.Sociedade Portuguesa de Pneumologia2008-07-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592008000400002Revista Portuguesa de Pneumologia v.14 n.4 2008reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttp://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592008000400002Fraga,SílviaRamos,ElisabeteMartins,AnabelaSamúdio,Maria JoãoSilva,GabrielaGuedes,JoaquimFernandes,Eduardo OliveiraBarros,Henriqueinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-02-06T17:09:44Zoai:scielo:S0873-21592008000400002Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:21:36.545119Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto
title Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto
spellingShingle Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto
Fraga,Sílvia
Sintomas respiratórios
escolas
adolescentes
title_short Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto
title_full Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto
title_fullStr Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto
title_full_unstemmed Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto
title_sort Qualidade do ar interior e sintomas respiratórios em escolas do Porto
author Fraga,Sílvia
author_facet Fraga,Sílvia
Ramos,Elisabete
Martins,Anabela
Samúdio,Maria João
Silva,Gabriela
Guedes,Joaquim
Fernandes,Eduardo Oliveira
Barros,Henrique
author_role author
author2 Ramos,Elisabete
Martins,Anabela
Samúdio,Maria João
Silva,Gabriela
Guedes,Joaquim
Fernandes,Eduardo Oliveira
Barros,Henrique
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fraga,Sílvia
Ramos,Elisabete
Martins,Anabela
Samúdio,Maria João
Silva,Gabriela
Guedes,Joaquim
Fernandes,Eduardo Oliveira
Barros,Henrique
dc.subject.por.fl_str_mv Sintomas respiratórios
escolas
adolescentes
topic Sintomas respiratórios
escolas
adolescentes
description Objectivo: Avaliar a associação entre a qualidade do ar interior em escolas da cidade do Porto e a prevalência de patologia alérgica e respiratória nos adolescentes que as frequentam. Participantes e métodos: Foi avaliada temperatura, humidade relativa, concentração de CO2 (dióxido de carbono) e de COV (compostos orgânicos voláteis) em nove escolas públicas da cidade do Porto. Em cada escola foram avaliados os alunos de nove turmas do 7.º, 8.º e 9.º anos, num total de 1607 adolescentes com média de idades de 14,0 (desvio-padrão=0,3) anos. A avaliação foi feita através de um questionário que compreendia questões referentes a características demográficas, sociais e comportamentais do adolescente e características da habitação de residência. Utilizou-se o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) para avaliar a sintomatologia respiratória. Resultados: Nos doze meses que antecederam a avaliação, referiram ter tido asma 5,8% dos adolescentes, pieira 9,2%, crises de espirros 22,0% e alterações na pele 6,6%. Após ajuste para a escolaridade dos pais, valores de CO2 > 2100 ppm associaram-se a pieira durante o exercício [OR=1,86 (IC95% 1,20 -2,89)] e tosse nocturna [OR=1,40 (0,95 -2,06)]. Observou-se um aumento da estimativa de risco de sintomas de pieira nos últimos 12 meses, asma alguma vez na vida e nos últimos 12 meses e tosse nocturna nas escolas com valores mais elevados de COV, embora a associação não seja estatisticamente significativa. Conclusão: Piores indicadores de qualidade do ar interior, nomeadamente concentração de CO2, associaram-se a maior sintomatologia respiratória.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-07-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592008000400002
url http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592008000400002
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592008000400002
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Pneumologia
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Portuguesa de Pneumologia
dc.source.none.fl_str_mv Revista Portuguesa de Pneumologia v.14 n.4 2008
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799137301669871616