Peritonite infeciosa felina : correlação entre formas clínicas e a deteção de mutações virais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Inês Andreia Pinheiro
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.5/24451
Resumo: Dissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, área cientifica - Sanidade Animal
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spelling Peritonite infeciosa felina : correlação entre formas clínicas e a deteção de mutações viraisCoronavírusMutaçãoPeritonite infeciosa felinaCoronavirusesFeline infectious peritonitisMutationDissertação de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, área cientifica - Sanidade AnimalO coronavírus felino (FCoV) apresenta dois biótipos distintos, o FECV e o FIPV. Este último é formado a partir de mutações ocorrentes no FECV, sendo responsável pelo desenvolvimento de peritonite infeciosa felina (PIF) em cerca de 10% dos felídeos infetados. A doença resulta de uma desregulação imunitária, podendo apresentar três formas clínicas (húmida, seca e mista), as quais estão dependentes do tipo de resposta imunitária desenvolvida pelo animal. Existem ainda inúmeros fatores capazes de predispor o animal ao aparecimento de PIF, nomeadamente fatores genéticos e ambientais, entre outros. A PIF constitui assim uma doença sistémica progressiva e fatal, para a qual não existe qualquer fármaco licenciado capaz de promover cura definitiva. Todavia, recentemente têm vindo a ser reportados resultados promissores associados a terapêuticas com recurso a GS-441524 e GC 376. Ambos os agentes interferem com o processo de replicação viral, um através do término do processo de transcrição do RNA viral e o outro ao bloquear a clivagem da poliproteína viral. A presente investigação teve como principal objetivo a identificação da possível associação entre a mutação detetada por RT-PCR em tempo real com pirosequenciação e a forma clínica apresentada. O estudo incluiu todos os felídeos diagnosticados com PIF na Unidade de Isolamento e Contenção Biológica do Hospital Escolar da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa, no período compreendido entre outubro de 2013 e junho de 2021. O método de diagnóstico definitivo utilizado foi a técnica de RT-PCR em tempo real simples ou com recurso a pirosequenciação para deteção de mutações virais. As amostras utilizadas em ambas as técnicas consistiam em amostras de líquido de derrame, amostras colhidas por punção aspirativa com agulha fina ou biópsias de lesões, líquido retroperitoneal e ainda líquido cefalorraquidiano. A análise dos dados desta pesquisa revelou que a totalidade dos gatos com mutação S1060A (n=3, 100%) apresentou forma efusiva da doença, apesar desta associação não se ter mostrado estatisticamente significativa. Porém, este resultado foi fortemente influenciado pela pequena amostragem, tornando-se importante a repetição deste estudo numa população mais representativa.ABSTRACT - Feline Infectious Peritonitis: correlation between clinical forms and viral mutation detection - Feline coronavirus (FCoV) presents two distinct biotypes, the FECV and FIPV. The latter is formed from mutations that take place in the original FECV and is responsible for the development of feline infectious peritonitis (FIP) in about 10% of the infected felids. The disease results from an immune dysregulation, and may present three different clinical forms (wet, dry and mixed), which depend on the type of immune response developed by the animal. There are still many factors capable of predisposing the animal to the onset of FIP, including genetic and environmental factors, among others. FIP is a progressive and fatal systemic disease, for which there is no licensed drug available capable of achieving a definitive cure. However, promising results associated with therapies using GS-441524 and GC 376 have recently been reported. Both drugs interfere with the viral replication process, one by blocking the viral RNA transcription process and the other by blocking the viral polyprotein cleavage. The main purpose of the present investigation was to identify the possible association between the mutation detected by real-time RT-PCR with pyrosequencing and the presented clinical form. This study included all felids diagnosed with FIP at the Isolation and Biological Containment Unit of the Teaching Hospital of the Faculty of Veterinary Medicine of the University of Lisbon, in the period between october 2013 and june 2021. The definitive diagnostic method used was the simple real-time RT-PCR technique or using additionally pyrosequencing to detect viral mutations. The samples accepted in both techniques consisted in samples of effusions, samples collected by fine needle aspirates or biopsies of the lesions, retroperitoneal fluids and cerebral spinal fluid. Data analysis of this research revealed that all cats with the S1060A mutation (n=3, 100%) had effusive form of the disease, although this association did not shown to be statistically significant. However, this result was strongly influenced by the small number of cats included in this analysis, making it important to repeat this study in a more representative population.Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina VeterináriaNeves, Solange Judite Roque Coelho Alves GilCabral, Cláudio Rodrigues da Silva Lobo de Macedo (Tutor)Repositório da Universidade de LisboaBastos, Inês Andreia Pinheiro2022-06-01T13:16:16Z2022-04-272022-04-27T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/24451TID:203034562porBastos IAP. 2022. Peritonite infeciosa felina : correlação entre formas clínicas e a deteção de mutações virais [dissertação de mestrado]. 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