Evolução da notificação espontânea pelos farmacêuticos ao Sistema Nacional de Farmacovigilância

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria, Jéssica Madalena Gonzaga
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/6105
Resumo: A notificação espontânea de reações adversas é importante, uma vez que é a única forma de monitorizar continuamente o medicamento depois da sua comercialização. Esta notificação depende dos utentes mas principalmente dos profissionais de saúde, nomeadamente dos farmacêuticos, permitindo uma rápida atuação por parte das autoridades competentes. Esta tese tem como objetivo avaliar as notificações ao sistema nacional de farmacovigilância por parte dos farmacêuticos num período compreendido entre o ano 2000 e o ano 2016 efetuando a correlação com o número de farmacêuticos inscritos na Ordem dos Farmacêuticos no mesmo período. A metodologia aplicada de acordo com os objetivos traçados foi a pesquisa em base de dados científicas através de palavras-chaves e contactando diretamente as entidades responsáveis, nomeadamente o Infarmed e a Ordem dos Farmacêuticos para obtenção do número de notificações espontâneas e a evolução do número de farmacêuticos inscritos, respetivamente. O número de notificações espontâneas tem vindo a aumentar gradualmente, sendo os principais notificadores atualmente a indústria farmacêutica, seguindo-se os médicos e os farmacêuticos. O número de notificações espontâneas por parte dos farmacêuticos tem acompanhado o crescimento das inscrições junto da Ordem dos Farmacêuticos, no entanto representa apenas 13,5% da notificação espontâneas em Portugal. Os farmacêuticos hospitalares são os que mais notificam apesar de representarem 8% da classe farmacêutica. Em suma, é necessário educar e incentivar os farmacêuticos para notificarem reações adversas a medicamentos ao Sistema Nacional de Farmacovigilância.
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spelling Evolução da notificação espontânea pelos farmacêuticos ao Sistema Nacional de FarmacovigilânciaPharmacovigilanceAdverse reactionsNotification of adverse effectsSpontaneous notificationsNotifications by pharmacistsDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina BásicaA notificação espontânea de reações adversas é importante, uma vez que é a única forma de monitorizar continuamente o medicamento depois da sua comercialização. Esta notificação depende dos utentes mas principalmente dos profissionais de saúde, nomeadamente dos farmacêuticos, permitindo uma rápida atuação por parte das autoridades competentes. Esta tese tem como objetivo avaliar as notificações ao sistema nacional de farmacovigilância por parte dos farmacêuticos num período compreendido entre o ano 2000 e o ano 2016 efetuando a correlação com o número de farmacêuticos inscritos na Ordem dos Farmacêuticos no mesmo período. A metodologia aplicada de acordo com os objetivos traçados foi a pesquisa em base de dados científicas através de palavras-chaves e contactando diretamente as entidades responsáveis, nomeadamente o Infarmed e a Ordem dos Farmacêuticos para obtenção do número de notificações espontâneas e a evolução do número de farmacêuticos inscritos, respetivamente. O número de notificações espontâneas tem vindo a aumentar gradualmente, sendo os principais notificadores atualmente a indústria farmacêutica, seguindo-se os médicos e os farmacêuticos. O número de notificações espontâneas por parte dos farmacêuticos tem acompanhado o crescimento das inscrições junto da Ordem dos Farmacêuticos, no entanto representa apenas 13,5% da notificação espontâneas em Portugal. Os farmacêuticos hospitalares são os que mais notificam apesar de representarem 8% da classe farmacêutica. Em suma, é necessário educar e incentivar os farmacêuticos para notificarem reações adversas a medicamentos ao Sistema Nacional de Farmacovigilância.Spontaneous reporting of adverse reactions is important as it is the only way to continuously monitor the drug after it is marketed. This notification depends on the users but mainly on the health professionals, in particular the pharmacists, allowing a fast action on the part of the competent authorities. This thesis aims to evaluate the notifications to the national system of pharmacovigilance by pharmacists in a period between 2000 and 2016 correlating with the number of pharmacists registered in the Order of Pharmacists in the same period. The methodology applied in accordance with the objectives outlined was the research in scientific databases through keywords and directly contacting the responsible entities, namely the Infarmed and the Pharmacists Order to obtain the number of spontaneous notifications and the evolution of the number of registered pharmacists, respectively. The number of spontaneous notifications has gradually increased, with the main notifiers currently being the pharmaceutical industry, followed by doctors and pharmacists. The number of spontaneous notifications by pharmacists has accompanied the growth of registrations with the Pharmacists' Order, however it represents only 13,5% of the notification in Portugal. Hospital pharmacists report the most despite representing 8% of the pharmaceutical class. In short, it is necessary to educate and encourage pharmacists to report adverse drug reactions to the National Pharmacovigilance System.Capela, João Paulo SoaresRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaFaria, Jéssica Madalena Gonzaga2017-09-05T13:01:17Z2017-06-072017-06-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/6105TID:202668029porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-04-18T02:01:28Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/6105Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:42:57.864535Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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