Atendimento integrado vs. pobreza e exclusão social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: António, Rute Mafalda de Almeida Ribeiro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/9212
Resumo: Ao longo do tempo a Pobreza e a Exclusão Social têm-se assumido como fenómenos presentes na nossa sociedade. O início do capitalismo trouxe consigo valores de cariz caritativo e assistencialista que pretendiam controlar as pessoas em situação de pobreza, não se pretendia acabar com esse fenómeno, mas sim controlá-lo, isto porque a pobreza estava associada à própria condição humana e tinha, necessariamente, de existir. Ao longo dos tempos foram sendo reformuladas as respostas existentes, emergiu o conceito de direitos e o seu pleno acesso, associado ao conceito de cidadania e, por este motivo, as respostas começaram a ser pensadas sob outra perspetiva, pretendiam-se colmatar as situações de pobreza, com o objetivo máximo de atingir o acesso digno aos bens e serviços disponíveis na sociedade, responsabilizando, também, o Estado pelo bem-estar dos seus cidadãos. O Atendimento Integrado (AI) surge como uma dessas respostas, pensadas para assegurar uma maior acessibilidade das famílias ao respetivo atendimento e, entre outros elementos, promover o exercício de cidadania dos beneficiários. Deste modo, pretende-se, através do presente estudo, perceber se o referido atendimento vem, de facto, promover a capacitação dos seus beneficiários O estudo mencionado é de natureza descritiva, tendo subjacente o método qualitativo. Pretende-se conhecer a perspetiva dos indivíduos relativamente ao Atendimento Integrado, querendo, deste modo, perceber se, durante o período em que as pessoas são acompanhadas, o processo de empowerment é valorizado e de que forma.
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