Estudo Geofísico na Mina de Mociços
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/27461 |
Resumo: | A Mina de Mociços, localizada no concelho de Alandroal, junto à margem direita do rio Guadiana, é uma antiga exploração cuprífera que laborou na primeira metade do século XX. Este local está a ser o primeiro alvo de estudo do projeto ZOM3D (Modelos Metalogénicos 3D da Zona de Ossa Morena: Valorização de recursos minerais do Alentejo), que realiza estudos de cartografia geológica, mineralogia, geoquímica e geofísica nesta mina. Localizada no setor Estremoz-Barrancos da Zona de Ossa-Morena, a Mina de Mociços, foi uma exploração cuprífera do tipo filoniano e brecha quartzosa, cujas mineralizações se encontram encaixadas em metassedimentos do Ordovícico superior e xistos carbonosos do Silúrico, explorada em cortas e galerias, tendo sido atingida uma profundidade de exploração de cerca de 90 m. Neste trabalho é apresentado o estado atual do estudo geofísico em curso neste local. A metodologia adotada consistiu na reinterpretação de dados pré-existentes ao projeto, a partir de informação do arquivo de dados do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), parceiro do projeto, adquiridos pelo extinto Serviço de Fomento Mineiro (SFM). A aquisição de novos dados foi efetuada após a análise dos dados prévios, que permitiu um planeamento mais rigoroso quanto às técnicas a aplicar e quanto à densidade espacial de dados necessária. O SFM, na década de 1970, realizou um conjunto de levantamentos geofísicos (magnéticos, gravimétricos e elétricos), que deram origem a séries de mapas de escala 1:5000. Na fase inicial, a metodologia adotada consistiu no levamento regional de dados magnéticos e gravimétricos, que tivemos acesso no formato de mapas digitalizados e georreferenciados. Os valores do campo magnético encontram-se representados em malhas regulares de 100m, os quais, após digitalização, foram novamente interpolados. A mesma metodologia foi adotada para o caso dos dados de tomografia de resistividade elétrica (ERT), representados em carta na forma de pseudosecções, que foram invertidas pela primeira vez neste projeto. Nos dados de gravimetria é possível distinguir a direção regional das estruturas aflorantes. Os dados de ERT permitem identificar estruturas subverticais, relacionadas com o filão. Os dados magnéticos anteriores ao presente estudo (grelha de 100 m de espaçamento) não possuem uma resolução espacial suficiente que permita identificar a anomalia relacionada com a presença do filão, impossibilitando a sua inversão, facto que orientou o estudo para uma etapa de nova aquisição de dados. Esta etapa foi antecedida de uma etapa experimental, de modo a averiguar-se a possibilidade de se usarem os novos dados juntamente com os mais antigos. Foram testadas as técnicas de levantamento magnético, indução eletromagnética e ERT. |
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