Vivência da Pessoa com Patologia Vascular Submetida a Amputação Major - Revisão Sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mourão, Daniel José Magro
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=eNQllnAF
Resumo: Toda e qualquer vivência é única, individual, subjetiva e influenciada por um variado conjunto fatores. A amputação de um membro inferior é um evento com potencial risco de vida, é também um evento que transforma a identidade da pessoa, o seu conceito de si mesma e a sua autoimagem (Madsen et al., 2016). Tendo por objetivo sintetizar as melhores evidências disponíveis sobre as vivências da pessoa com patologia vascular submetida a amputação major do membro inferior, foram incluídos estudos qualitativos, descritivos, exploratórios, estudos de caso e inquéritos, publicados no idioma inglês, espanhol ou português, de 1983 a 2022, que relatem as vivências de pessoas adultas submetidas a amputação major do membro inferior de etiologia vascular. Por vivência entende-se o ?(?) processo de organização da relação da pessoa com o seu cotidiano, com determinadas situações da vida (?)?, estando relacionadas a ?(?) mudanças, acontecimentos significativos, que provocam desacordo entre a consciência e a existência e que põem a pessoa diante da necessidade de escolha? (Jerebtsov & Prestes, 2019, p.680). A avaliação da qualidade metodológica, a extração e síntese dos dados foram realizados através dos instrumentos e pressupostos da JBI, através dos quais se incluíram 10 estudos, se obtiveram 213 achados, se constituíram 15 categorias e 5 descobertas sintetizadas: Consciencialização da necessidade de Amputar; Mudança e diferença; Significado da Mobilidade; Condições facilitadoras; Nível de preparação e conhecimento dos profissionais Existem lacunas na ação profissional dos enfermeiros, mais especificamente nas terapêuticas de enfermagem a implementar, para além das competências instrumentais. Desde o momento da tomada de decisão da amputação que é referenciado a falta de informação, fato que é realçado pelas pessoas amputadas ao longo de todo o processo que envolve a amputação de um membro e a adaptação a uma nova condição de saúde. Meleis (2010) afirma que a preparação, educar, é a terapêutica de enfermagem de eleição para criar condições para enfrentar uma transição, sendo que para que esta seja adequada é necessário tempo para a assunção de novas responsabilidades e desenvolver novas habilidades.
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