A Gestão Estratégica Empresarial

• Autor(a) principal: Pimentel, Arnaldo José Pinto Oliveira
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/9662
• topic: Gestão estratégica empresarial; Portugal

Esta abordagem à “Gestão Estratégica Empresarial” (GEE) baseou-se no estudo de cinco das quinze sociedades, não financeiras, integrantes do índice bolsista português (PSI 20), cobrindo os seus cinco diferentes sectores de actividade económica, com o VAB das 15 sociedades a representar 10% do PIB português em 2011. Os casos foram seleccionados, descritas a missão, visão e os principais marcos dos percursos estratégicos realizados, a estrutura organizacional e o modelo de Corporate Governance adoptados. Foram analisadas as evoluções patrimoniais e alguns indicadores de performance na óptica shareholders, efectuada uma análise SWOT e uma síntese das estratégias implementadas entre 2008 e 2012. Para responder às questões de partida, e suas derivadas, foram obtidas informações nos relatórios e contas anuais de gestão de cada sociedade e realizadas Entrevistas e Questionários, para a identificação e ponderação dos factores e variáveis integrantes dos modelos de análise concebidos. Um, para identificar os principais Factores Críticos de Sucesso na perspectiva da GEE. Outro, para aferir o nível de desenvolvimento da GEE praticada, tendo por base factores estratégicos de natureza qualitativa e as performances médias das variáveis e indicadores de natureza quantitativa, representando os “outputs” do modelo, ou as resultantes da GEE empreendida na sociedade. Concluiu-se pelo interesse e utilidade dos inter-relacionamentos dos modelos exploratórios aplicados. As sociedades com maior grau de internacionalização, detentoras de “Know-how”, marcas e produtos inovadores bem sucedidos são as sociedades que melhor podem explorar as oportunidades e minimizar os impactos das ameaças, alcançando melhores rendibilidades. A internacionalização deixou de ser apenas uma simples opção estratégica para o desenvolvimento. É também uma via para a sobrevivência das empresas que operam em mercados de reduzida dimensão e escala económica e que têm consciência de que as oportunidades também são factores decisivos do sucesso estratégico das organizações.