Conhecimentos das mães face à amamentação: relação com variáveis sociodemográficas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Laurentina
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Aparício, Graça, Duarte, João
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/13832
Resumo: Introdução: Apesar do investimento na promoção, proteção e apoio à amamentação, reconhece-se a necessidade de maior investimento para que os indicadores preconizados pela OMS possam ser atingidos. Objetivo: Avaliar os conhecimentos das mães sobre a amamentação e sua relação com variáveis sociodemográficas. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal, conduzido numa amostra não probabilística de 100 mães de lactentes até 1 ano de vida. A recolha de dados foi obtida por um questionário composto pela caraterização sociodemográfica e pelo autorrelato da vivência das mães sobre a amamentação. Resultados: Revelaram ter bons conhecimentos sobre amamentação 39% das mães e 32% foram classificadas com fracos conhecimentos, admitindo 93% a importância do início da amamentação na primeira hora de vida do bebé e 28% que esta deve ser exclusiva até aos 6 meses, apesar de apenas 45% assinalarem as vantagens para o bebé. O conhecimento da composição do leite materno, proteção imunológica e identificação dos sinais de pega correta foram assinalados por 83% das mães. Os conhecimentos foram mais elevados nas mães com mais habilitações literárias, com idade entre 26-36 anos, casadas e a residirem em meio rural, porém apenas significativos face às habilitações literárias. Conclusões: Se a promoção, proteção e apoio à amamentação tem reconhecido um grande investimento no decurso destes anos, admitimos, face aos resultados do estudo, a necessidade de se adequar a (in)formação ao contexto sociocultural das mães. 
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spelling Conhecimentos das mães face à amamentação: relação com variáveis sociodemográficasConocimiento de las madres sobre lactancia materna : Relación com variables sociodemográficasConhecimentos das mães face à amamentação: relação com variáveis sociodemográficasLife and Healthcare SciencesIntrodução: Apesar do investimento na promoção, proteção e apoio à amamentação, reconhece-se a necessidade de maior investimento para que os indicadores preconizados pela OMS possam ser atingidos. Objetivo: Avaliar os conhecimentos das mães sobre a amamentação e sua relação com variáveis sociodemográficas. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e de corte transversal, conduzido numa amostra não probabilística de 100 mães de lactentes até 1 ano de vida. A recolha de dados foi obtida por um questionário composto pela caraterização sociodemográfica e pelo autorrelato da vivência das mães sobre a amamentação. Resultados: Revelaram ter bons conhecimentos sobre amamentação 39% das mães e 32% foram classificadas com fracos conhecimentos, admitindo 93% a importância do início da amamentação na primeira hora de vida do bebé e 28% que esta deve ser exclusiva até aos 6 meses, apesar de apenas 45% assinalarem as vantagens para o bebé. O conhecimento da composição do leite materno, proteção imunológica e identificação dos sinais de pega correta foram assinalados por 83% das mães. Os conhecimentos foram mais elevados nas mães com mais habilitações literárias, com idade entre 26-36 anos, casadas e a residirem em meio rural, porém apenas significativos face às habilitações literárias. Conclusões: Se a promoção, proteção e apoio à amamentação tem reconhecido um grande investimento no decurso destes anos, admitimos, face aos resultados do estudo, a necessidade de se adequar a (in)formação ao contexto sociocultural das mães. Introduction: Although investment in promoting, protecting and supporting breastfeeding, acknowledged the need for greater investment to which the indicators recommended by WHO can be reached. Objectives: Evaluate the knowledge of mothers about breastfeeding and its relationship with socio-demographic variables. Methods: Quantitative, descriptive and cross-sectional study, applied to a non-probability sample of 100 mothers of newborns up to 1 year of life. Data collection was carried out through a socio-demographic questionnaire and a self-report questionnaire. Results: Were classified with good knowledge about breastfeeding 39% of mothers and 32% with poor knowledge, 93% admitted the importance of initiation breastfeeding within the first hour of baby’s life and defending 28% that it should be exclusive up to 6 months, although only 45% point out its benefits for the baby. The knowledge of the composition of breast milk, immune protection and identification of signs of correct picks up signals was named by 83% of mothers. The knowledge were higher in mothers with higher level education, aged between 26-36 years, married and living in rural areas, but only statistically significant in those with higher education. Conclusions: If the promotion, protection and support of breastfeeding have recognized a great investment during last years, we admit, given these results, the need to adapt the (in)training to the socio-cultural context of mothers.Introducción: Aunque la inversión en la promoción, protección y apoyo a la lactancia materna, reconoce-se la necesidad de unamayor inversión, para que los indicadores de la OMS se alcancen. Objetivo: Evaluar el conocimiento de las madres sobre lactancia materna y su relación con variables socio demográficas. Métodos: Estudio descriptivo, cuantitativo y transversal, realizado en una muestra no probabilística de 100 madres de lactantes de hasta 1 año. La recogida de dados fue obtenida por encuesta, compuesta de caracterización socio-demográfica y la autopresentación de informes por la experiencia de las madres sobre la lactancia materna. Resultados: Fueron clasificados con buenos conocimientos de lactancia materna 39% de las madres y el 32% con escaso conocimiento, asumiendo 93% la importancia de la iniciación de la lactancia en la primera hora de vida del bebé y 28% que debería ser exclusiva hasta los 6 meses, aunque sólo 45% señaló las ventajas para el bebé. El conocimiento de la composición de la leche materna, la protección inmunológica y la identificación de signos de toma correcta fueron reportados por 83% de las madres. El conocimiento fue mayor en las madres con más educación, edades entre 26-36 años, casadas y que residían en las zonas rurales, pero sólo significativas, las relacionadas con la educación. Conclusiones: Si la promoción, protección y apoyo de la lactancia materna ha reconocido una gran inversión durante estos años, lo admitimos, según los resultados del estudio, la necesidad de adaptar la (en)formación con el contexto sociocultural de las madres. Polytechnic Institute of Viseu (IPV)2016-09-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/13832por1647-662X0873-3015Andrade, LaurentinaAparício, GraçaDuarte, Joãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-06-15T15:01:41Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/13832Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:29:21.358805Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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