Museus, cultura e turismo: uma visão sistémica de poder
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/38953 |
Resumo: | Na teoria dos “conjuntos complexos” (Giotart e Balfet, 2007), o Turismo é apresentado como conjunto, no qual os elementos interagem em sistema, segundo regras que permitem obter fenómenos globalmente previsíveis e identificáveis graças à dinâmica de agregação, entendidas como regras locais, visto que os agentes interagem com os agentes tecnicamente mais próximos. Neste artigo, discute-se se os métodos de modelização organizacional (Costa, 1996; Machado, 2009) de conjuntos complexos no Turismo baseados simultaneamente em estruturas hierárquicas, de autoridade, direcção e controlo e estruturas de contribuição e de mercado, com redes e organizações híbridas, podem ser aplicados, com pertinência, aos museus e cultura, entendidos enquanto envolvente turística na Lei das Políticas Públicas de Turismo (LPPT- art.º 10.º alínea e) do D.L. n.º 191/2009, publicado em 17.08.2009). Admitindo-se a autonomia e capacidade de auto-produção destas organizações, com relações que reduzam a complexidade e apropriabilidade com o ambiente envolvente permitindo recursos, analogias entre sistemas de poder, apura-se, também, por força de princípios de acção/reaçcão entre sistemas e através de metodologias aplicadas à observação do Direito se a cultura e os museus interagem com o Turismo, enquanto sistema de poder. |
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