A Liberdade Iluminando o Mundo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/86998 https://doi.org/10.30779/cmm_metalica_53_03 |
Resumo: | A ideia de representar a liberdade através de uma estátua terá sido, em primeiro lugar, uma congeminação de Edouard Laboulaye, um prestigiado professor do parisiense Collège de France. Este jurista era um defensor entusiasta dos ideais republicanos, entendendo que se deveria assinalar de modo bastante visível o contributo dos franceses no processo de independência dos Estados Unidos e que tinha contado com a oposição férrea da Grã-Bretanha. Essa convicção de Laboulaye, corroborada por alguns dos seus amigos mais próximos, foi transformada num desafio ao jovem escultor Frédéric Auguste Bartholdi1, durante um jantar em Glatiny, nos arredores de Versalhes, em abril de 1865.2 Esse repto materializado numa estátua que, transmitindo o ideal de liberdade, seria uma interpretação simbólica da deusa romana Liberdade (libertas), já que um dos temas candentes era a recente abolição da escravatura proclamada por Abraham Lincoln. Não subsistindo dúvidas de que a Estátua da Liberdade pretende ser um monumento comemorativo do centenário da independência dos Estados Unidos, infelizmente, por vicissitudes várias, nessa data, somente estava terminado um pequeno troço da estátua, que correspondia à sua parte mais elevada: a mão empunhando a tocha. |
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