Viagens de arquitectura : o Panteão de Roma e o museu La Congiunta

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bencheci, Natalia, 1988-
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11067/1611
Resumo: A experiência arquitectónica é sempre uma experiência estética quando esta tem a capacidade de nos emocionar profundamente. Os níveis de emoção estética passa pela sensibilidade sobre os acontecimentos espaciais únicos e, igualmente, pela intelectualização dessa mesma experiência. A arquitectura constitui e fala-nos de significados, de ideias. Poderíamos falar da arquitectura enquanto referência cultural dominando a paisagem ou adoçando-se estrategicamente a ela; a arquitectura enquanto imagem dos desejos e sonhos do próprio homem. Experienciar arquitectura implica estar atento ao que se vê, mas também provocar conscientemente e conduzir o nosso corpo à experiência. Implica questionar como vivemos um edifício, o que pretendemos extrair desta experiência. Como este se relaciona com o seu entorno e o porque disto; como entramos na arquitectura e que sensações produz em nós; como se materializam os seus limites e como comunica com o exterior ou com a sucessão de outros tantos espaços. Onde é que os nossos sentidos tendem a concentrar-se? Como é a luz e o som que gera? O que apela ao tacto, ao cheiro? Assim, segundo Jesús Ma Aparicio Guisado, os edifícios tornam-se a primeira fonte de conhecimento da arquitectura. Esta fonte não se esgota apenas na compreensão material de um edifício enquanto objecto, mas apresenta-se, sobretudo, enquanto porta que se abre ao mundo do pensamento e da interpretação. A arquitectura deve ser capaz de criar atmosferas e vivências transversais ao tempo. O homem vive de conforto e qualidade e esta relação secular do homem com o espaço arquitectónico busca, incessantemente, o diálogo e a procura do Belo. A arquitectura deve ser capaz de constituir lugares em que o homem possa habitar poeticamente.
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