O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pimenta, Carlos Alberto Máximo
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Sousa, Vítor de, Costa, Pedro Rodrigues, Capoano, Edson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1822/73838
Resumo: [Excerto] A complexidade do mundo contemporâneo impõe formatações inovadoras na leitura das linguagens que circulam na comunicação social convencional (ou hegemônica), as quais imprimem a necessidade de outras perspectivas de abordagem dos fenômenos socioculturais em emergência. Desse lugar de partida, o dossiê “o contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades” se propôs em reunir reflexões que discutam as inseguranças de nossos tempos. “Ecrãs”, na tradução para a língua portuguesa do Brasil, pode ser entendido como tela de cinema, televisão, computador, celular, tablet, etc., o que a transforma em um espaço de circulação de informações, “máquinas de produção de subjetividades”, como sugere Félix Guatari (1982). Na tradução dessas máquinas de produção de subjetividades aparecem um conjunto de inseguranças, para o bem e para o mal. Inseguranças que “colocam em xeque” a ordem (política, econômica, social, cultural, moral, ética, intelectual, simbólica e subjetiva) estabelecida a partir de um consenso cêntrico “ditado” pela cultura ocidental, mas traz, consigo, o fortalecimento do debate sobre a condição humana. Dessa premissa, impõe leituras distintas da realidade, em que se abrem perspectivas para outros e novos conhecimentos abafados, calados, omitidos, desprivilegiados, subalternizados, colonizados ou para novas e outras interpretações de distintas formas de linguagem e comunicação social, diante de um modelo hegemônico de desenvolvimento, crescimento e progresso aplicados, com maior ou menor grau, a todos, em escala mundial. Abrem-se, face às "imposições" dos tempos informacionais e tecnológicos que experimentamos, amplos campos de disputa “dos”, "nos" e “pelos” sistemas de linguagens que afetam dimensões do político, da cultura, das memórias e das identidades, forjando a necessidade de diferentes modos de compreensão do mundo.
id RCAP_bed1771049f581570ba164ef184fea4d
oai_identifier_str oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/73838
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidadesEcrãContemporâneoCulturasMemóriasIdentidadesPolíticasCiências Sociais::Ciências da ComunicaçãoPaz, justiça e instituições eficazes[Excerto] A complexidade do mundo contemporâneo impõe formatações inovadoras na leitura das linguagens que circulam na comunicação social convencional (ou hegemônica), as quais imprimem a necessidade de outras perspectivas de abordagem dos fenômenos socioculturais em emergência. Desse lugar de partida, o dossiê “o contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades” se propôs em reunir reflexões que discutam as inseguranças de nossos tempos. “Ecrãs”, na tradução para a língua portuguesa do Brasil, pode ser entendido como tela de cinema, televisão, computador, celular, tablet, etc., o que a transforma em um espaço de circulação de informações, “máquinas de produção de subjetividades”, como sugere Félix Guatari (1982). Na tradução dessas máquinas de produção de subjetividades aparecem um conjunto de inseguranças, para o bem e para o mal. Inseguranças que “colocam em xeque” a ordem (política, econômica, social, cultural, moral, ética, intelectual, simbólica e subjetiva) estabelecida a partir de um consenso cêntrico “ditado” pela cultura ocidental, mas traz, consigo, o fortalecimento do debate sobre a condição humana. Dessa premissa, impõe leituras distintas da realidade, em que se abrem perspectivas para outros e novos conhecimentos abafados, calados, omitidos, desprivilegiados, subalternizados, colonizados ou para novas e outras interpretações de distintas formas de linguagem e comunicação social, diante de um modelo hegemônico de desenvolvimento, crescimento e progresso aplicados, com maior ou menor grau, a todos, em escala mundial. Abrem-se, face às "imposições" dos tempos informacionais e tecnológicos que experimentamos, amplos campos de disputa “dos”, "nos" e “pelos” sistemas de linguagens que afetam dimensões do político, da cultura, das memórias e das identidades, forjando a necessidade de diferentes modos de compreensão do mundo.Universidade de Taubaté (Unitau)Universidade do MinhoPimenta, Carlos Alberto MáximoSousa, Vítor deCosta, Pedro RodriguesCapoano, Edson2021-072021-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/73838porPimenta, C. A. M., Sousa, V., Costa, P. R., & Capoano, E. (2021). O contemporâneo visto pelo ecrã: Políticas, culturas, memórias e identidades. Revista Ciências Humanas, 14(2), 5-8. https://doi.org/10.32813/2179-1120.2121.v14.n2.a7982179-112010.32813/2179-1120.2121.v14.n2.a798https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/article/view/798info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:05:11Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/73838Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:55:34.600465Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades
title O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades
spellingShingle O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades
Pimenta, Carlos Alberto Máximo
Ecrã
Contemporâneo
Culturas
Memórias
Identidades
Políticas
Ciências Sociais::Ciências da Comunicação
Paz, justiça e instituições eficazes
title_short O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades
title_full O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades
title_fullStr O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades
title_full_unstemmed O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades
title_sort O contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades
author Pimenta, Carlos Alberto Máximo
author_facet Pimenta, Carlos Alberto Máximo
Sousa, Vítor de
Costa, Pedro Rodrigues
Capoano, Edson
author_role author
author2 Sousa, Vítor de
Costa, Pedro Rodrigues
Capoano, Edson
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade do Minho
dc.contributor.author.fl_str_mv Pimenta, Carlos Alberto Máximo
Sousa, Vítor de
Costa, Pedro Rodrigues
Capoano, Edson
dc.subject.por.fl_str_mv Ecrã
Contemporâneo
Culturas
Memórias
Identidades
Políticas
Ciências Sociais::Ciências da Comunicação
Paz, justiça e instituições eficazes
topic Ecrã
Contemporâneo
Culturas
Memórias
Identidades
Políticas
Ciências Sociais::Ciências da Comunicação
Paz, justiça e instituições eficazes
description [Excerto] A complexidade do mundo contemporâneo impõe formatações inovadoras na leitura das linguagens que circulam na comunicação social convencional (ou hegemônica), as quais imprimem a necessidade de outras perspectivas de abordagem dos fenômenos socioculturais em emergência. Desse lugar de partida, o dossiê “o contemporâneo visto pelo ecrã: políticas, culturas, memórias e identidades” se propôs em reunir reflexões que discutam as inseguranças de nossos tempos. “Ecrãs”, na tradução para a língua portuguesa do Brasil, pode ser entendido como tela de cinema, televisão, computador, celular, tablet, etc., o que a transforma em um espaço de circulação de informações, “máquinas de produção de subjetividades”, como sugere Félix Guatari (1982). Na tradução dessas máquinas de produção de subjetividades aparecem um conjunto de inseguranças, para o bem e para o mal. Inseguranças que “colocam em xeque” a ordem (política, econômica, social, cultural, moral, ética, intelectual, simbólica e subjetiva) estabelecida a partir de um consenso cêntrico “ditado” pela cultura ocidental, mas traz, consigo, o fortalecimento do debate sobre a condição humana. Dessa premissa, impõe leituras distintas da realidade, em que se abrem perspectivas para outros e novos conhecimentos abafados, calados, omitidos, desprivilegiados, subalternizados, colonizados ou para novas e outras interpretações de distintas formas de linguagem e comunicação social, diante de um modelo hegemônico de desenvolvimento, crescimento e progresso aplicados, com maior ou menor grau, a todos, em escala mundial. Abrem-se, face às "imposições" dos tempos informacionais e tecnológicos que experimentamos, amplos campos de disputa “dos”, "nos" e “pelos” sistemas de linguagens que afetam dimensões do político, da cultura, das memórias e das identidades, forjando a necessidade de diferentes modos de compreensão do mundo.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-07
2021-07-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://hdl.handle.net/1822/73838
url https://hdl.handle.net/1822/73838
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Pimenta, C. A. M., Sousa, V., Costa, P. R., & Capoano, E. (2021). O contemporâneo visto pelo ecrã: Políticas, culturas, memórias e identidades. Revista Ciências Humanas, 14(2), 5-8. https://doi.org/10.32813/2179-1120.2121.v14.n2.a798
2179-1120
10.32813/2179-1120.2121.v14.n2.a798
https://www.rchunitau.com.br/index.php/rch/article/view/798
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de Taubaté (Unitau)
publisher.none.fl_str_mv Universidade de Taubaté (Unitau)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799132341135736832