Arthur Bispo do Rosário: nas tramas da loucura, teceu sua Arte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, J.
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Pinheiro, H., Santos, O.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.11/6095
Resumo: Este artigo nos remete às reflexões sobre a linha imaginária que possa haver entre a arte e loucura. Com base em que critérios, podemos afirmar que as psicoses se manifestam em arstas pláscos? Ou até que ponto as obras de um psicótico, tais como Arthur Bispo do Rosário, podem ser consideradas obras de arte. Neste contexto, é oportuno questionar: será que a loucura manifesta a arte ou a arte manifesta a loucura? Arthur Bispo do Rosário viveu a maior parte de sua vida na Colônia Juliano Moreira, do Rio de janeiro. Foi submetida às práticas médicas de tratamento padrão, para a época, praticada em pacientes internados. Não obstante, como um cavaleiro solitário, conforme descreve Luciana Hidalgo, criou seu mundo onírico e obedecia às vozes que escutava dentro de si. A partir daí, ia desfiando os tecidos dos uniformes e recolhendo objetos descartados ou em desuso, metamorfoseando-os em obras, hoje consideradas obras de arte, nacional e internacionalmente
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